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O inverno 2025 começa oficialmente no dia 20 de junho às 23h42 e deve repetir o padrão observado no ano anterior. As temperaturas devem ficar acima da média em boa parte do Brasil em até 2 °C, principalmente, no Paraná, Sudeste e Centro-Oeste.
De acordo com a Tempo Ok, o frio não está descartado. São esperados episódios de ondas de frio, algumas intensas, que podem atingir o centro do país, mas serão menos frequentes e intercaladas por períodos mais quentes para a estação.
Outro ponto destacado pela empresa é o aumento previsto de chuvas em regiões onde, normalmente, o inverno é seco. Estados como Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo e até algumas áreas de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso poderão registrar volumes de precipitação um pouco acima da média para o período, especialmente em junho, ainda que não seja de forma generalizada.
Esse comportamento, aponta a empresa, pode melhorar os níveis de umidade do ar e representar um alívio temporário para o quadro de estiagem que, em 2024, atingiu quase 4 mil municípios brasileiros.
Quanto à possibilidade de geadas tardias entre agosto e setembro, a previsão atual é de baixo risco, com tendência de um final de inverno sob influência de uma área de alta pressão na costa do Sul e Sudeste e Atlântico adjacente, que deve manter as temperaturas elevadas.
Chuva sol e vento
Com a previsão de chuvas acima da média em junho, especialmente no Sudeste e Sul, os reservatórios das hidrelétricas dessas regiões — que concentram cerca de 70% da capacidade de armazenamento do país — devem apresentar um desempenho melhor que o registrado no inverno de 2024. A expectativa é de uma leve recuperação no volume útil, embora a recuperação plena ainda seja limitada pelos efeitos da estiagem prolongada entre 2023 e 2024.
Essa condição também deve refletir positivamente na geração de energia hidrelétrica, com aumento das afluências em algumas bacias estratégicas. Contudo, a distribuição espacial das chuvas será determinante para essa performance.
No campo da energia renovável, é possível que haja alguns períodos desfavoráveis para a geração solar em áreas do Centro-Oeste e Sudeste e interior do Nordeste entre junho e julho, dada essa possibilidade da nebulosidade aparecer em épocas em que costuma ser mais seco. Entre agosto e setembro, por outro lado, essa probabilidade diminui. No Sul, a cobertura de nuvens deve ser mais persistente ao longo da estação, apesar de não atuar o tempo todo.
Já a geração eólica no Nordeste tende a ganhar impulso com a entrada de ventos mais constantes — cenário típico da estação. Entretanto, os ventos tenderão a ser mais favoráveis no final do inverno (agosto e setembro) do que no início (junho e julho), dada a influência positiva da circulação de um sistema de alta pressão. Em julho, por outro lado, os ventos poderão performar abaixo da média em grande parte da região, tendo em vista a propagação de frentes frias ou ciclones pelo Atlântico, que interferem nos ventos alísios.