A Spic Brasil, braço da chinesa Spic, comprou 33% de dois projetos termelétricos (GNA I e II) em construção no Porto de Açu, no Rio de Janeiro. O negócio foi possível graças a um acordo firmado com as donas do projeto: Prumo, BP e a Siemens.

Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, 10 de agosto, a Spic também firmou um contrato para participação nos futuros projetos de expansão GNA III e GNA IV, que preveem a utilização combinada do GNL e de gás doméstico das vastas reservas de pré-sal do Brasil.

O fechamento do contrato, previsto para o último trimestre de 2020, está sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes comuns a este tipo de transação, entre outras. O valor da operação não foi revelado.

As usinas GNA I e GNA II compõem o maior complexo de geração de energia a gás da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada – suficiente para fornecer energia para até 14 milhões de domicílios. O complexo também inclui um terminal de GNL com capacidade total de 21 milhões de m3/dia. A estimativa de investimento total planejado para o complexo GNA de gás e energia é de aproximadamente US$ 5 bilhões.

A GNA I, que tem uma capacidade instalada de 1,3 GW, deve começar a operar na primeira metade de 2021. “O contrato reforça o potencial dos projetos de expansão GNA III e GNA IV, bem como a estratégia do hub de gás doméstico e de projetos de energias renováveis”, diz a nota enviada à imprensa.