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A Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura, fechou o ano de 2021 com crescimento de 200% na comercialização de kits de energia solar em comparação com o ano anterior. Esse foi o melhor resultado entre as diferentes unidades de negócio da companhia, com a maioria dos pedidos, cerca de 80%, vindo do segmento residencial.

O crescimento chega a mais de 100 MW comercializados e se deve à ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos e instalação de sistemas UFV em residências e em menor proporção em comércios, indústrias e propriedades rurais no país, impulsionado pela crise hídrica e reajustes tarifários recorrentes na conta de energia.

Operando nesse setor desde 2017 com uma unidade de produção específica em Itapevi (SP), a fabricante tem como um de seus diferenciais de mercado oferecer um kit fotovoltaico com todos os componentes de marca própria e desenvolvidos totalmente no Brasil, com os módulos, inversores, cabos, conectores e estruturas de fixação levando a marca Elgin nos 26 estados, incluindo o Distrito Federal.

Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor da Elgin Solar, Glauco Santos, atribuiu o resultado de 2021 a uma série de ações, como lançamento de novos módulos, inversores híbridos e outros produtos e soluções, caso da plataforma de e-commerce. Ele cita também a estruturação interna da área comercial, adequação logísticas nos centros de distribuição, além da transformação digital para dar conta desse momento de expansão.

Companhia instalou telhado UFV na fábrica em Mogi das Cruzes (SP) e projeta outro em Manaus (Elgin)

“Tudo isso nos auxiliou a ter uma abrangência maior, capturando mais parceiros e clientes em novas regiões do Brasil, com nossa base de integradores aumentando 300% em relação ao ano anterior”, relata o executivo, avaliando que esse segmento deve se tornar a unidade de negócio mais representativa para a empresa até 2024. Hoje ar-condicionado lidera esse quadro, respondendo por até 30% dos pedidos, contra 10% a 12% de projetos solares.

Glauco afirma que a projeção para esse ano é de seguir o ritmo de expansão acima da média do mercado, de pelo menos dobrar o negócio fotovoltaico há cada ano. “A ideia é olhar as áreas de potencial de mercado. Estamos bem no segmento residencial e agora vamos focar também em clientes comerciais e nas fazendas solares, além do agronegócio e outras oportunidades no interior do Brasil”, pontua.

A companhia investiu ao todo mais de R$ 140 milhões para reforço da estrutura e ampliação de estoque para atender o crescimento esperado da demanda em 2022.  A tecnologia dos painéis utilizada é a Mono Half Cell, principalmente na faixa entre 500 e 600 watts, apostando nessa faixa de potência no ano passado mas também para 2022.

Comercializa também todas as faixas de potência para microinversores menores e outros de 3 kV a 8 kV, partindo depois para os trifásicos, até 75 kV e um de 208 kV específico para aplicações maiores de minigeração distribuída.

“Desde o ano passado, estamos ainda mais focados no setor, investindo em pessoas, em novas tecnologias e logística, estreitando o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros integradores”, destacou o diretor. Atualmente a fabricante e distribuidora conta com cerca de 2.200 colaboradores próprios.

Fabricante investiu R$ 140 milhões para ampliar produção e atender aos pedidos em 2022 (Elgin)

Para se manter competitiva a empresa tem buscado negociações de alto valor agregado com seus parceiros, olhando volumes de longo prazo e discutindo novas formas de execução do produto e serviços para que consiga em larga escala melhorar os custos e entregar soluções mais aderentes ao mercado.

“Sempre procuramos trabalhar de forma planejada e antecipada, olhando um prazo mais alongado de 3 a 6 meses para garantir os produtos aos clientes mesmo com as interferências internacionais de frete, custos e disponibilidade”, afirma Glauco, referindo-se à crise internacional de logística de componentes e equipamentos.

O maior projeto da Elgin nesse ramo é uma usina solar no telhado de sua fábrica de Mogi das Cruzes (SP), suprindo atualmente todo o consumo energético da unidade. A empresa também pretende construir mais dois projetos próprios: a ampliação desse telhado para 2,5 MW ainda nesse primeiro trimestre, atendendo ao crescimento da unidade; e outro telhado a ser implementado na fábrica em Manaus (AM).