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Para o CEO da Isa Cteep, Rui Chammas, a transição energética também destina um protagonismo para a transmissão. De acordo com o executivo, pontos como a rapidez na inserção das fontes renováveis e a mudança nos fluxos deixaram para a transmissão um papel mais intenso, como o de empreender linhas mais econômicas, com capacidade de fazer serviços ancilares avançados para controle de voltagem e frequência. Segundo ele, o novo modelo também exigirá mais capacidade de telecomando e observação dos equipamentos, com forte uso de transformação digital e internet das coisas.

“Não há transição sem transmissão. O trabalho ficou mais sofisticado e ao mesmo tempo não pode ficar mais caro. Temos quer buscar competitividade o tempo todo”, explica Chammas, que participou de fórum no SNPTEE, no Rio de Janeiro (RJ).

Chammas acredita que o próximo leilão de transmissão será disputado, mas ressalta que há lotes que estão voltando para o certame por não terem sido executados pelos agentes vencedores. Para ele, o respeito ao marco regulatório tem contribuído para a forte competitividade das últimas licitações de LTs. “A regularidade e a constância nas regras que temos tido nos últimos anos faz com que o ambiente seja positivo”, comenta. Ainda segundo ele, um aumento no custo de insumos como aço e cobre também não deve tirar a competitividade do próximo certame, que acontece no fim de julho.

O executivo contou ainda que a companhia tem procurado mostrar as novas tecnologias do setor para os jovens. Segundo ele, mesmo os que demonstram mais interesse pelo assunto ainda não se veem atuando nas novas tecnologias do setor elétrico. “É papel nosso mostrar todo o lado de transformação digital, de forma a fazer com que os jovens se sintam motivados e interessados a virem trabalhar no nosso setor”, afirma.

Outro ponto de atenção destacado pelo CEO da transmissora foi a necessidade e a importância de uma constante avaliação dos ativos de contratos renovados. São ativos concebidos no início do setor elétrico  nacional,  não licitados e de transmissoras como Copel GT, Cemig GT,  Chesf, Eletronorte, além da própria Cteep. Somente neste trimestre, foram investidos R$ 150 milhões nessas atualizações.

A inovação tem se mostrado presente na atuação da transmissora. Este ano, ela inaugura na SE Registro (SP) o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala na transmissão do Brasil, com investimentos de R$ 146 milhões. Baterias de lítio terão 30 MW de potência instalada, o que garante o atendimento da demanda máxima do Litoral Sul, de aproximadamente 400 MW, beneficiando dois milhões de pessoas. As baterias vão atuar nos picos de consumo, como um reforço à rede, evitando interrupções e dando mais confiabilidade.