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A primeira revisão semanal do PMO de março apresentou estabilidade na previsão de carga para o mês. A estimativa de expansão da carga continua em 3,5% na comparação com o mesmo período de 2024. A diferença agora é a aceleração da carga no Sul, que aumentou 2 pontos porcentuais, ante o que estava previsto na semana passada, com estimativa de alta de 7,6%. No Sudeste/Centro-Oeste, a previsão de crescimento é menor em 0,4 p.p, passou a 3,2%. No Nordeste é esperada leve aumento, com 0,2%, e no Norte, o índice está em 4%.

O limite de intercâmbio entre os submercados voltou a acentuar a diferença dos valores do custo marginal de operação entre o Sudeste/Centro-Oeste e Sul, ante o Norte e Nordeste. Agora o CMO médio é de R$ 343,62 por MWh nos dois primeiros, enquanto segue zerado nos últimos. A elevação foi de R$ 30 por MWh na comparação com sete dias atrás.

A Energia Natural Afluente esperada para o final do mês voltou a recuar para o período no SE/CO. Segundo o ONS, em 31 de março, o cálculo mostra que o indicador deverá ser o equivalente a 60% da média de longo termo, 5 p.p. a menos do que o esperado na primeira versão do PMO. No Sul, a ENA estimada continua em 55% da MLT. NE é verificada recessão das previsões com 25% da média, ante 28% da semana passada. No Norte, por sua vez, está a única região acima do histórico com 102% de ENA.

A atualização do PMO mostra que apenas no Norte deve ter uma elevação mais significativa nos reservatórios ao longo do mês. A previsão é de o submercado alcance 96,1%, ante os atuais 94,3%. Já no SE/CO, a alta deve ser de 0,9 p.p., passando para 69,3% da capacidade total. No NE, agora espera-se redução para 78,1%, ante os 80,2%, projetados anteriormente. Já no Sul a queda é acentuada, de 50,7% para 36,9%.

A previsão de despacho térmico nesta semana operativa que se inicia em 8 de março é de 5.395 MW médios. A maior parte, 4.290 MW médios, por inflexibilidade, outros 1.049 MW médios por Ordem de Mérito e mais 56 MW médios por restrição elétrica.

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