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As tão esperadas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Eletrobras terminaram na última terça-feira (29) com diversas deliberações. Mauricio Tolmasquim, Silas Rondeau, Nelson Hubner, Pedro Batista de Lima Filho, Ana Silvia Corso Matte, Felipe Villela Dias, Marisete Fátima Dadald, Carlos Márcio Ferreira, José João Abdalla Filho e Vicente Falconi Campos foram os eleitos ao conselho de administração da companhia pelos próximos dois anos.
Os três primeiros nomes partiram das indicações do governo. Depois, apenas Carlos Ferreira não está no colegiado atualmente. O único da lista de indicados da administração que ficou de fora foi Daniel Alves Ferreira, com Abdalla entrando em seu lugar, cujo nome veio da indicação da consultoria para investidores ISS (Institutional Shareholder Services).
A eleição termina com uma conturbada disputa nas últimas semanas entre candidatos, com a Eletrobras emitindo cartas defendendo sua lista recomendada diante da concorrência paralela de nomes conhecidos no mercado, como o de Gasparino, que vinha fazendo uma intensa campanha em redes sociais, alvo de críticas e repreensões da administração, que chegou a emitir três advertências por publicações no Linkedin.
O conselho fiscal da empresa também teve definições. Foram eleitos Gisomar Francisco de Bittencourt Marinho e Paulo Roberto Franceschi como seu respectivo suplente; Cristina Fontes Doherty e Alessandra Eloy Gadelha como suplente; José Raimundo dos Santos e Paulo Roberto Bellentani Brandão como suplente; além de Carlos Eduardo Teixeira Taveiros e Rochana Grossi Freire como suplente. E Regis Anderson Dudena ocupará a titularidade do cargo até posterior indicação da União de um novo membro titular.
Termo com a União, estatuto social e dividendos adicionais
Entre outras deliberações de ontem está o acordo de conciliação entre a antiga estatal e a União, encerrando uma disputa do governo federal por maior espaço dentro da empresa. Com o termo, mediado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a União passará a ter direito a indicar diretamente três dos dez membros do conselho de administração da companhia e um membro para o seu conselho fiscal. Em troca, a Eletrobras não terá mais a obrigação de investir nas obras da central nuclear de Angra 3.
Também foram aprovadas as contas dos administradores, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Anuais Completas de 2024 e a alteração do Estatuto Social da companhia em razão de decisões publicadas acima, como em reduzir de seis para cinco o número mínimo de candidatos independentes no CA e para prever a nova regra de desempate, além do aumento do capital social com a incorporação da Eletropar.
Já a distribuição adicional de R$ 1,8 bilhão em dividendos eleva o total pago aos acionistas referente ao exercício de 2024 para R$ 4 bilhões, equivalente a 41% do lucro líquido ajustado e que representa o maior pagamento de proventos da história da Eletrobras. O valor equivale a R$ 0,111041503, por ação preferencial de classe B, e a R$ 0,895300835 por ação ordinária e “golden share”. O pagamento será realizado em 13 de maio deste ano.
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