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A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em abril de 2025 foi de 81.405 MWmed, recuo de 0,3% em relação ao valor verificado no mesmo mês do ano anterior. Quando comparada a março houve decréscimo de 5,6%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou uma variação positiva de 4,2% em relação ao mesmo período anterior, tendo a taxa de crescimento recuado em 0,8 p.p. com relação a variação com 12 meses terminados em março.
Por sua vez, a carga ajustada apresentou alta de 1,7%. Os fatores fortuitos tiveram impacto de 2 p.p. sobre desempenho no SIN, sendo o resultado influenciado pela ocorrência de média da temperatura máxima inferior à média. E ainda, acumulado de precipitação acima da média nas regiões Sudeste e Sul, além da atípica ocorrência de dois feriados no mês.
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga de energia verificada em abril apresentou variação negativa de 1,6% em relação à carga verificada no mesmo mês do ano anterior. Com relação a março houve redução de 6,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o subsistema avançou 3,7% ante mesmo mesmo período anterior.
Em termos de meteorologia observou-se temperatura máxima inferior à média em todo o submercado, exceção para Acre e Rondônia, que ficaram próximos à média. “A incursão de massas de ar frio a partir da segunda semana do mês de abril foi o fator alavancador desse comportamento da temperatura máxima. Na comparação com abril de 2024, tem-se, em 2025, médias das temperaturas máximas inferiores as observadas no ano anterior, em São Paulo e Campo Grande, enquanto nas demais capitais as médias das temperaturas máximas se mantiveram estáveis”, relata o ONS em seu Boletim de Carga mensal.
Já na região Sul houve variação negativa de 2,8% em relação à carga do mesmo mês do ano anterior. Com relação a março verificou-se retração de 12,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, o subsistema Sul apresentou uma variação positiva de 5% em relação ao mesmo período anterior.
Esse comportamento tem relação com as condições climáticas para o subsistema. A entrada de ar frio após a passagem das frentes frias, a partir da segunda semana do mês, provocou declínio da temperatura. Assim a temperatura mínima ficou abaixo da média histórica no Rio Grande do Sul e próximos a média nos demais estados que compõem a região. Já as máximas foram inferiores à média. Já quando comparado a abril os termômetros ficaram próximos à estabilidade.
Por sua vez, no Nordeste a carga em abril aumentou 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com relação a março a expansão ficou em 0,2%. No acumulado dos últimos 12 meses,
o subsistema Nordeste apresentou uma variação positiva de 2,9%. Em termos de temperaturas o ONS relata estabilidade quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.
O subsistema Norte apresentou uma variação positiva de 8,4%, na carga de energia verificada em abril. Com relação ao mês de março, a alta foi de 3%. No acumulado dos últimos 12 meses o índice ficou em 7,4% em relação ao mesmo período anterior. Em abril a precipitação foi inferior à média histórica, excetuando no centro-oeste de Roraima, no norte do Amapá e no litoral do Maranhão. As temperaturas máximas estiveram próximas a média histórica, exceto em Boa Vista (RR), Macapá (AP) e São Luis (MA).
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