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A Norte Energia investiu em um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que vai resultar em um software inédito no mercado para gerenciar uma microrrede fotovoltaica isolada, que acumula a energia elétrica gerada em painéis solares em hidrogênio verde. A planta piloto da pesquisa tem capacidade de armazenamento de 2 kW e pode atender cinco casas com quatro moradores, por até 48 horas.

O projeto Microrrede Fotovoltaica Isolada com Armazenamento de Energia Elétrica em Hidrogênio Verde para Atendimento Contínuo de Carga (MIRAVH), é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O trabalho é uma parceria com a UFPA e a UFSM e tem como contratada a empresa ERA Energia – Energias Renováveis Acessíveis Gestão e Projetos.

Em desenvolvimento na UHE Belo Monte, o projeto vai utilizar a energia fornecida por sistema fotovoltaico off-grid, não conectado à rede elétrica convencional, dedicado ao atendimento da carga e à produção de H2V.

A solução é composta de um gerador fotovoltaico de 25 kWp, medida que indica a capacidade máxima de geração de energia sob condições ideais de radiação solar; e um eletrolisador de 12,5 kW, fornecido pela Era Energia, que é o dispositivo usado para produzir hidrogênio verde a partir da água, utilizando a potência de 12,5 kW no processo.

Também estão previstas as entregas de estrutura de armazenamento para 45 kg de hidrogênio verde e uma célula a combustível a H2V de 10 kW, para operação no modo power-to-power, ou seja, quando a energia elétrica é convertida em hidrogênio, armazenada e reconvertida em eletricidade. No projeto, todos esses equipamentos serão geridos pelo software MIRAHV.

A gerente de PDI da Norte Energia, Andreia Antloga, explica que o trabalho realizado traz importantes avanços para o setor. De acordo com ela, o projeto representa mais uma alternativa sustentável para o setor e reforça o papel da Norte Energia de vanguarda na transição energética. Além de gerar energia limpa e renovável na UHE Belo Monte, é dado mais um passo na direção de alternativas às fontes energéticas mais poluentes.

Para o CEO da ERA Energias, o engenheiro eletricista Diego Rafael Staub, a solução é uma alternativa de armazenamento sustentável e segura, já que toda a energia excedente gerada é convertida em H2V e armazenada em um tanque, podendo ser consumida futuramente.

A entrega de parte dos equipamentos necessários para a conclusão do projeto está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2025. O material é fabricado na China e engenheiros que atuam na pesquisa estão com viagem prevista para julho de 2025 para receber o material, realizar testes e certificar esses equipamentos.