Marcado para ser realizado na próxima quinta-feira, 30 de abril, o leilão A-5 terá oferta de 50 empreendimentos, totalizando 6,7 GW de potência. Foram habilitadas 22 termelétricas, sendo 13 a biomassa (538 MW), sete a gás natural (4.348 MW), e duas a carvão (1.200 MW); além de 25 pequenas centrais hidrelétricas (452 MW) e três hidrelétricas de médio porte (231 MW). Os empreendimentos estão espalhados por 15 estados brasileiros.

Em nota à imprensa, divulgada nesta terça-feira, 28 de abril, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, destacou a participação das térmicas, sobre tudo das usinas que utilizam o gás natural como combustível, classificadas por ele como "fundamental para garantir o abastecimento de energia elétrica do país".

“Estas térmicas são cada vez mais importantes, dada a dificuldade de se construir usinas hidrelétricas com reservatórios”, explicou Tolmasquim. “Nesse contexto, o aumento da capacidade térmica reduz a vulnerabilidade do país a eventos climáticos extremos, como o que temos vivido desde o início de 2014”, completou. O leilão A-5 será realizado na sede Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo.  A energia negociada terá início de suprimento em 1º de janeiro de 2020. Ao todo, a EPE havia cadastrado 19,8 GW, mas apenas 6,7 GW foram habilitados.