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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quinta-feira (20/03) estar convicto de que terá uma resposta em breve sobre as sabatinas dos indicados para a diretoria da Aneel. Segundo Silveira, há dois nomes na Casa Civil da Presidência da República, sendo um deles, já conhecido, o do secretário de Energia Eletrica do MME, Gentil Nogueira Jr. Ele prometeu divulgar o segundo candidato, que não foi oficialmente anunciado pelo ministério.
Além da vaga aberta com o término do mandato de Hélvio Guerra no ano passado, ocupada interinamente pela servidora da Ludimila Silva, uma nova vaga para o colegiado vai se abrir com o fim do mandato do diretor Ricardo Tili em 24 de maio.
A confirmação dos nomes, no entanto, dependem da articulação política do governo (comandada pela ministra de Relações Institucionais, Gleise Hoffmann) com o Senado, que é quem aprova as indicações após sabatinar os candidatos.
“A SRI (Secretaria de Relações Institucionais) já tem as indicações do Ministério de Minas e Energia, e não cabe ao ministro de Minas e Energia fazer cobrança de prazos. Naturalmente, quando se trata de questões politicas, tem transversalidades, tem conjunturas, tem diálogos, tem conversas, tem negociações republicanas, assim espero, que naturalmente acontecem nos bastidores,” afirmou Silveira em entrevista após a abertura do segundo encontro do grupo de Energia dos Brics, em Brasília.
Secretário executivo
Silveira disse que não considera a saída do secretário Executivo do MME, Arthur Valério, ao ser questionado sobre a possibilidade de indicar Gentil Nogueira para o cargo, caso o nome do técnico acabe sendo rejeitado na negociações com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. No inicio do ano, Valério teria manifestado a intenção de deixar o cargo por questões profissionais.
“Não cogito ainda a saída do Arthur, até porque para mim é um aprendizado diário ter um servidor público de carreira da nossa Advocacia Geral da União colaborando ombro a ombro comigo na gestão do ministério.”
O ministro negou ter sido comunicado pelo secretário de sua intenção de deixar o ministério, afirmando que ouve essa história “de terceiros.” “Eu acho que ele gosta tanto de trabalhar conosco, gosta tanto dessas áreas tão instigantes, desafiantes, pra servir o Brasil, que eu sinto que ele fica dividido entre outros voos profissionais e entre a vontade de continuar se desafiando e dando resultados para politicas públicas tão importantes para a vida de todos brasileiras e brasileiros.”