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A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) concedeu a Autorização para Operação Permanente da Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS), localizada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ). A medida, que tem a validade de 40 anos e pode ser prorrogada, representa uma evolução em relação à Autorização de Operação Inicial obtida pela empresa em 2021.

Segundo a empresa, a unidade foi projetada para comportar até 72 Hi-Storms (módulos de armazenamento de combustível nuclear irradiado) com capacidade para receber combustíveis usados até o ano de 2045. Durante a primeira campanha de transferência, realizada entre 2021 e 2022, 15 Hi-Storms foram levados para o local. Já na fase inicial da segunda campanha, finalizada em agosto do ano passado, mais 15 unidades foram adicionadas. Após a conclusão desta fase, que contará com a contribuição de Angra 1 entre 2025 e 2026, o total de Hi-Storms armazenados será de 48.

Na resolução, publicada em Diário Oficial da União, a CNEN destacou garantias suficientes de que a operação da CNAAA-1 pode ser conduzida sem risco indevido à segurança dos trabalhadores, do público e do meio ambiente, no que se refere às áreas da segurança técnica nuclear, da proteção radiológica e da proteção física das instalações e materiais.

A companhia reforçou ainda que os combustíveis utilizados não são considerados rejeitos radioativos, já que ainda possuem um significativo potencial energético que poderá ser reaproveitado no futuro. E que países como Rússia, França e Japão já utilizam técnicas de reciclagem para este material.

Em operação desde 2021, a UAS é projetada para garantir máxima segurança no armazenamento dos elementos após o processo de resfriamento nas piscinas especiais das usinas. Após alguns anos, é colocado em canisters de aço e concreto, garantindo sua integridade, já que é projetado para resistir a eventos naturais extremos, como terremotos, tornados e inundações.