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Considerado um dos principais polos de conhecimento, infraestrutura e desenvolvimento de tecnologias ligadas aos setores elétrico e energético, o plano do Rio de Janeiro para a transição energética, para além da exploração de petróleo e gás, está centrado em eólica offshore, energia solar, biogás e biometano. Foi o que afirmou o secretário de Energia e Economia do Mar do RJ, Cássio Coelho, em entrevista exclusiva ao CanalEnergia após participação no primeiro painel do Fórum Brasileiro Líderes em Energia, que acontece na capital fluminense nessa quarta-feira, 9 de abril, na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ele ressaltou que o estado recebeu R$ 25 bilhões de royalties em participações em 2024 e que atualmente 56% da receita estadual vem do setor de óleo e gás. Receita essa, que deve ajudar a apoiar a descarbonização gradual em direção aos recursos renováveis, com a ideia de atrair empresas e investimentos estrangeiros a partir de benefícios fiscais e outros fatores de atratividade que estão sendo estudados pelo governo.

Questionado sobre avanços no Projeto de Lei, que busca definir a política estadual para a transição energética e que tramitava na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no ano passado, Coelho disse não saber sobre mais atualizações do PL, mas destacou que a secretaria vem desenvolvendo diferentes iniciativas ligadas às renováveis, citando um projeto piloto com a Petrobras em fase atual de estruturação e licenciamento para implementação de aerogeradores no mar.

“Acreditamos que com esse projeto vamos atrair investimentos de empresas de fora e promover a diversidade energética”, comenta o secretário, ressaltando que a região analisada conta com ventos de qualidade, águas rasas, além do Porto do Açu para conexão, o que gera sinergias e facilidades para os players se instalarem.

Coelho também salientou que o estado vem avançando em energia solar, particularmente de 2022 para cá. “Estamos recebendo grandes projetos da fonte, como um em Quissamã, além de uma planta da Petrobras no complexo de Boaventura e uma inauguração no próximo mês em Itaguaí, construída em virtude do benefício fiscal da compra do gás, numa contrapartida da KPS”, detalha.

Quanto ao hidrogênio, Coelho concorda que o vetor energético perdeu um pouco de entusiasmo nos mercados nacionais e internacionais, conforme avaliação recente da PSR, e que o H2 não é prioridade no atual plano fluminense.

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