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A Isa Energia Brasil está avançando na implementação de novas tecnologias para contenção do SF6 (hexafluoreto de enxofre). O gás, considerado essencial no setor elétrico por suas propriedades isolantes, possibilita que equipamentos de alta tensão sejam mais compactos, reduzindo a necessidade de espaço físico nas subestações. No entanto, a companhia destacou que a emissão desse gás contribui de maneira significativa para a intensificação das mudanças climáticas, com um potencial de aquecimento global 24.300 vezes superior ao CO₂ (dióxido de carbono) e uma permanência na atmosfera de até 3.200 anos (fonte: IPCC).

A empresa informou que enquanto a Europa já estabeleceu regulamentações para proibir gradualmente o uso do SF6 a partir de 2026, o Brasil ainda não possui uma solução amplamente disponível e com custo-benefício razoável para substituição de equipamentos de alta tensão. Diante desse cenário, a Isa Energia Brasil desenvolveu dispositivos para contenção do gás, assegurando a operação contínua dos ativos, sem a necessidade de interrupções no fornecimento de energia, com a finalidade de garantir a confiabilidade do sistema.

Entre as novas tecnologias para a contenção dos vazamentos de SF6, a companhia desenvolveu uma abraçadeira especial como resultado de projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), da Aneel. O dispositivo foi criado para conter o gás, sem a necessidade de desligamento desse ativo para uma manutenção corretiva, evitando assim a interrupção no serviço de transmissão de energia.

A empresa também implementou dois dispositivos específicos para diferentes necessidades de conter o gás, que foram adaptados às características estruturais de cada subestação. Um deles promoveu a substituição de 4.500 vedações de parafusos especiais, enquanto o outro envolveu o desenvolvimento de uma proteção acrílica temporária para a contenção do gás até o momento adequado para a substituição definitiva das vedações. Nos últimos 3 anos, a companhia reduziu em 20% as emissões advindas de fugas de SF6, principal fonte de emissões de seu inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Embora a norma 62271-203 do International Electrotechnical Commission (IEC) permita perdas de até 0,5% do parque instalado de SF6, a companhia já opera consideravelmente abaixo desse limite, com um índice de 0,28% em 2024 e manterá seu empenho para obter resultados ainda mais arrojados.