O preço teto de R$281/MWh no último leilão de energia nova A-5, realizado em 30 de abril, foi o limitador para a participação da AES Tietê no certame. De acordo com o presidente da companhia, Britaldo Soares, o valor determinado foi classificado como apertado para colocar uma estrutura da regaseificação de GNL.

Segundo o executivo, a implantação de nova capacidade instalada por parte da empresa depende da disponibilidade de gás natural já que um dos dois projetos da empresa a UTE de Canas (SP) já está como licenciamento ambiental emitido. “O preço do leilão foi o que limitou nossa participação porque para nós o preço está apertado para se colocar uma estrutura de regaseificação de GNL. Se as soluções que se estudam [no estado de São Paulo] viabilizarem gás com rapidez, estamos prontos a participar”, afirmou Soares após sua participação na 12ª edição do Enase, na última quarta-feira, 27 de maio, evento que ocorre no Rio de Janeiro.
Como forma de expansão da AES Tietê, Britaldo disse que a empresa tem como foco, além das térmicas, a solar e eólica, mas não forneceu mais detalhes sobre esse assunto. O executivo afirmou ainda que o leilão de térmicas que está planejado para 15 de junho para a operação de térmicas em horário de pico não está no foco da companhia.