Para auxiliar os seus mais de 4 milhões de clientes espalhados em 31 municípios do Rio de Janeiro, a Light (RJ) preparou um informativo para ilustrar a composição da sua tarifa de energia, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica e um manual com dicas sobre a utilização eficiente de energia. O valor cobrado em uma conta de energia é formado por uma série de itens, entre eles consumo e tributos. Para exemplificar, em uma conta de R$ 100, apenas R$ 15,20 ficam com a distribuidora de energia. Os outros R$ 84,80 são totalmente repassados para o pagamento de itens que compõem a conta. o material está no site da concessionária www.light.com.br .

Alessandra Amaral, Diretora de Regulação, Energia e Comercialização da Light. explica que com o atual cenário de escassez de chuvas no Brasil, é importante compreender como é calculada a conta de energia e procurar soluções para economizar. Segundo ela, com o baixo nível nos reservatórios do Sistema Interligado Nacional, o país está utilizando a energia de termelétricas, que é mais cara. Ela lembra que além disso, o verão começa em dois meses e o período marca um aumento natural do consumo de energia, em função do uso de aparelhos de ar-condicionado, devido as altas temperaturas.

Na composição tarifária da Light, 31,9% destinam-se ao pagamento da energia comprada pela Light para fornecer a seus clientes; 32,1%, em média, são para o pagamento de impostos e tributos; 11,3% cobrem encargos setoriais; 8% são para cobrir gastos com o transporte da energia do ponto onde é gerada até o centro de consumo (é a transmissão da energia) e 1,4% refere-se ao custo necessário para arcar com a inadimplência de consumidores, as Receitas Irrecuperáveis Regulatórias.

A distribuidora fica com efetivamente com 15,2%, que usa esse valor para investir na expansão, realizar a manutenção e a expansão de sua rede elétrica, pagar funcionários, combater furto de energia, entre outros. Para os cálculos apresentados: foi utilizado o valor da tarifa Light para um consumidor residencial com consumo abaixo de 300 kWh/mês, o que representa uma taxa de ICMS de 18%. Quando se passa de 300 kWh/mês a faixa de ICMS passa para 31%.

A Light também inseriu no manual dicas de consumo eficiente de aparelhos eletrônicos, na iluminação, chuveiro elétrico, ferro de passar roupa e geladeira.