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A elétrica EDP Brasil vai testar o uso de realidade virtual e aumentada na gestão de ativos de geração de energia. As tecnologias serão aplicadas na termelétrica de Pecém (CE-720MW) e nas hidrelétricas Lajeado (TO- 900 MW) e Jari (AP- 393 MW), com investimento de R$ 4 milhões, recursos do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A solução, ainda em fase inicial, foi apresentada no Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas (SENOP), realizado nesta semana em Florianópolis (SC). Em sua 9ª edição, o evento é promovido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e busca debater os desafios da operação de sistemas elétricos.

Segundo o gerente de Operação da UTE Pecém, Cayo Moraes, a tecnologia de realidade aumentada permitirá a criação de ambientes virtuais que interagem com o mundo real. Com isso, os operadores e mantenedores poderão ser treinados e até realizar atividades de manutenção sem a necessidade de ir a campo. Já as soluções de machine learning vão melhorar a capacidade de análise de processos e prevenção de falhas nos equipamentos.  “A gente busca a todo tempo eficiência, atingir a geração programada da maneira mais eficiente, maximizando os processos e de recursos”, disse o executivo.

Moares explicou que com o uso combinado dessas tecnologias será possível aumentar a produtividade das equipes de manutenção e operação das usinas. A solução também vai permitir um treinamento mais prático, uma vez que os profissionais poderão manipular e acessar informações em tempo real de um determinado componente no ambiente virtual.

“Pensando nos conceitos da indústria 4.0, estamos disponibilizando um sistema que visa melhorar a capacidade de diagnóstico e análise de processos e também um sistema que vai alterar a maneira como são feitos os treinamentos de operadores e mantenedores”, disse Moraes.

O projeto está dividido em cinco módulos, com previsão de duração de 30 meses. Em dezembro começa a captura das imagens em três dimensões. A solução poderá ser utilizada em diversos setores do setor elétrico, além de outros segmentos dos setores industriais.

“A ideia é que ao final do projeto a gente tenha um sistema que vai possibilitar toda essa integração de dados, otimização da produtividade das equipes, além de  poder expandir a solução para os demais agentes do setor elétrico e de outras atividades industriais”, concluiu Moares.

*O repórter viajou a convite da Engie Brasil Energia