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A bicentenária empresa Schneider Electric está vivendo novamente um momento classificado como de ruptura para sua atuação. Essa mudança já ocorreu quando a companhia atuava como indústria de equipamentos pesados, passou por transição para armamentos, setor elétrico e agora vislumbra uma atuação com a chamada Internet das Coisas, onde é necessário controle e análise para gerenciamento de um crescente volume de dados. Essa visão de um momento disruptivo para os negócios da companhia vem baseado em mega tendências mundiais onde se projeta que até 2050 2,5 bilhões de pessoas estejam vivendo em cidades em todo o mundo, a demanda por energia do setor industrial seja 50% maior do que o volume atual e que mais de 50 bilhões de aparelhos estejam em operação conectados à internet.

Nesse sentido a companhia projeta avançar em sua nova plataforma de convergência entre Tecnologia da Informação e da Operação, onde a comunicação e integração serão fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e operacional e alcançam dispositivos móveis, dados em nuvem, análise de dados e segurança cibernética. No fundo a meta é transformar esses dados em valor por meio da informação criada. Essa necessidade, diz a companhia, vem sendo cada vez mais importante ao passo que a tecnologia avança e a internet das coisas gera mais dados.
Para o setor elétrico esse crescente volume de informações segue o ritmo do aumento da complexidade da operação do sistema e da descentralização da geração de energia. De acordo com a presidente para a América do Sul da Schneider Electric, Tânia Consentino, a nova plataforma da empresa, chamada de EcoStruxure foi desenhada para ter uma arquitetura que possa dar respostas ao melhor uso da energia por meio de três níveis de atuação nos segmentos que atende (edificações, data centers, indústria e redes). Nessa plataforma há a integração entre os dispositivos conectados, controle e a área se serviços com apps e análise.
Como 90% dos negócios da multinacional está centrada no lado da demanda, ou seja, a partir da distribuição ao consumidor final, a empresa enxerga que essas megatendências possuem o potencial de acelerar seus negócios no gerenciamento do uso de energia e na automação de processos. Nesse nicho a perspectiva é de um mundo mais elétrico, digitalizado e com necessidades de ser mais eficiente e descentralizado com a geração distribuída.
“Com a figura do prosumer [produtor/consumidor] temos um grande numero de informações na rede. São novos geradores, as fontes renováveis, baterias, a energia da rede…o que é melhor usar em um determinado momento para ser mais eficiente?”, exemplifica. “Com o EcoStruxure temos uma nova ruptura do negocio da empresa e vamos além da energia com a atuação na internet das coisas”, define a executiva.
Apesar dessa nova figura o foco é direcionado mais para as utilities e grandes clientes já que o custo dessa solução ainda é considerado elevado para os padrões da América do Sul. Outro fator chave que precisa ser endereçado é a questão do financiamento.
A solução apresentada pela empresa como a nova plataforma de desenvolvimento tem como outra característica de atuação a mudança de uma postura reativa para a preditiva e assim procura extrair o desempenho ótimo dos equipamentos de uma central. Essas ações são indicadas como recomendações emitidas de forma automática de acordo com modelos previamente definidos e que passam periodicamente por revisões.
Em termos gerais, o vice presidente de operações internacionais da Schneider Electric, Luc Frèmont, descreve que a tecnologia está no DNA da empresa. E que com esse objetivo o foco está em ajudar os clientes da companhia a gerenciar as suas ações de eficiência energética. Um exemplo de como os negócios evoluíram é o fato de que há cerca de 10 anos um setor como o de data centers não existiam e agora estão se mostrando bastante promissores com os aumentos de investimentos para suportar esse numero cada vez maior de informações e o crescimento da internet das coisas. E, acrescenta cada vez mais esses clientes precisam de informações sobre como economizar energia, um insumo básico para suas operações.
“Temos uma grande oportunidade de negócios. As fontes de geração mais próximas dos consumidores representa uma transformação brutal do mercado. Teremos ainda uma grande transformação do consumo de energia com mais dispositivos conectados e mais pessoas nas cidades. O mundo no futuro será mais elétrico do que temos hoje”, aponta Tânia Consentino.
*O repórter viajou a convite da Schneider Electric