O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,78% em fevereiro e ficou 0,47 ponto percentual acima da taxa de janeiro que foi de 0,31%. Em fevereiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,76%. No ano, o indicador acumula alta de 1,09% e em 12 meses é de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta. A exceção foi Vestuário, cujos preços recuaram 0,39% após a alta de 0,22% em janeiro. Em Habitação, onde energia elétrica está inserida, a variação do IPCA-15 foi de 0,14% a segunda menor, perdendo apenas para Vestuário. O impacto no índice que é considerado a prévia da inflação ficou em 0,02 p.p. O IBGE não destacou eletricidade em seu comunicado, apenas taxa de água e esgoto e também gás encanado.

O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Entre as regiões, o IPCA-15 ficou em 0,11% em Porto Alegre, o mais baixo apurado, na outra ponta, Goiânia registrou 1,07%. No ano os menores índices são verificados em 0,18% em Brasília, 0,53% em Porto Alegre e 0,82% em Curitiba. Os mais elevados estão em Belo Horizonte com 1,91%, Fortaleza com 1,45% e em Goiânia com 1,31%.