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A Prime Energy está a pouco mais de um mês atuando como espécie de holding de empresas do setor sob controle da Shell Energy. A companhia unificou em sua marca outras empresas que foram sendo compradas ao longo do tempo. A meta para um horizonte de três a quatro anos é de expandir o número de clientes atendidos de 40 mil para 60 mil, inclusive com geração distribuída.

Esse organograma foi definido assim com o objetivo de preservar a agilidade e competitividade do grupo que tem a governança autônoma à controladora. O CEO da Prime, Guilherme Perdigão, conta que a empresa veio para complementar o portfolio da Shell, que atuava com empresas de maior porte no mercado, ainda mais agora com a abertura do mercado para toda a alta tensão e a consequente pulverização do número de clientes.

Em geração distribuída, a Prime tem uma meta de chegar a 190 MW em projetos contratados. Atualmente esse volume está na ordem de 130 MW, sendo que 20 MW estão em operação comercial. Perdigão afirma esse volume já sob acordos devem entrar em operação até o 1° trimestre do ano que vem. Já os 190 MW são previstos para o 2º trimestre de 2025.

“Não estamos longe do objetivo, faltam 60 MW para contratar junto a geradores parceiros”, aponta ele. “A ideia é de alcançar esse volume contratado até agosto ou setembro e ter todos os projetos em operação até o final do segundo trimestre do ano que vem até para manter o benefício, pois há prazo, estão todos classificados como GD 1”, acrescentou o executivo em entrevista à Agência CanalEnergia.

“A ideia é de alcançar esse volume contratado até agosto ou setembro e ter todos os projetos em operação até o final do segundo trimestre do ano que vem”, Guilherme Perdigão, da Prime Energy

Dados apresentados pela Prime apontam que a estimativa com os 190 MW de potência pretendidos é de atender entre 5 mil a 10 mil clientes em GD. Essa dispersão no número deve-se ao tamanho do cliente. Perdigão ressalta que a Prime atende a grandes consumidores com elevada quantidade de unidades de consumo entre eles drogarias e empresas de saneamento básico como a Aegea no Rio Grande do Sul.

Apesar de estarem com GD1, a Prime está de olho ainda na questão da queda dos preços dos equipamentos solares. Essa curva de baixa pode ajudar, segundo a Absolar, a aproximar os projetos de GD-2 à viabilidade econômico financeira mesmo com as perspectivas de menor desconto sobre a tarifa fio com o passar dos anos. Mas essa modalidade de projetos ainda não está no radar da Prime.

Participação

A Prime consolidou empresas que foram sendo adquiridas nos últimos dois anos e meio a três anos. Nesse portfolio estão a Exata Energia, Ativa Energia e Arion. As atividades englobam consultoria para gestão do custo de energia elétrica, eficiência energética, geração distribuída, soluções para baixa tensão e mercado livre de energia como migração de clientes ao ACL.

De acordo com o executivo, dos negócios em que a companhia atua a perspectiva é de que o mercado livre deverá responder por cerca de metade do resultado isso na soma do atacado e do varejo. Já o segmento de serviços responderá por 25% e o mesmo índice deve ser obtido por meio da geração distribuída.

“Temos o foco no cliente a simplicidade nas operações. Sempre tivemos essa característica, mas agora contamos com balanço financeiro ao fazer parte de um grupo como a Shell”, destacou Perdigão. “A marca fica preservada, a nossa identidade corporativa está mantida dizendo que é uma empresa do grupo Shell”, explicou ele.