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O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa totalizou 3.560,7 GWh em abril, reduzindo 1,7% na comparação com o mesmo período de 2024. Segundo o último boletim da companhia, as classes que mais impactaram o resultado foram a residencial e a comercial, em função de temperaturas mais baixas, sobretudo no Centro-Oeste, além do calendário com menor de faturamento em todas as empresas (1,3 dia menor no agregado).
Descontando o efeito do calendário, o consumo avançaria 2,5%. Outro fator que limitou o resultado foi a base alta de comparação em abril de 2024, quando o consumo havia aumentado 12,5% frente ao ano anterior, registrando a maior taxa em 21 anos. A maioria das distribuidoras apresentou recuo no mês, em especial no Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. Por sua vez, apenas três concessões registraram incremento na demanda por energia: Sergipe (3,8%), Mato Grosso (1,2%) e Tocantins (3,3%), com a classe industrial sendo o principal vetor. Já no agregado do Grupo, a maioria das classes recuou.
A classe residencial computou queda de 2,8% e direcionou metade da queda de consumo no mês. Seis empresas apresentaram recuo, sobretudo a EMS, ERO, EMT, em meio aos efeitos já mencionados. Na mesma linha, o comércio recuou 5,1%, sendo as concessões EMS e ERO as que mais impactaram esse resultado, com as principais reduções no consumo dos clientes cativos.
Por outro lado, o setor industrial cresceu 2,5%, com a EMT, ETO e ESE registrando as maiores altas, impulsionadas pela produção de alimentos em destaque. A classe rural teve um aumento de 2,3%, com os clientes irrigantes em destaque, principalmente na EMT e ESE.
Avanço de 0,5% em 2025
Já no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o consumo consolidado da Energisa avançou 0,5% frente ao mesmo período do ano anterior. O mercado livre puxou esse movimento, sob influência de migrações e ampliação do consumo na indústria. Vale ressaltar que mesmo descontando o efeito das migrações, a demanda dos livres seguiria avançando, porém o mercado cativo passaria a apresentar estabilidade.
Fevereiro foi destaque em meio a manutenção de temperaturas acima da média, com a continuidade do bom desempenho industrial, em especial minerais e alimentos. A classe subiu 3,3%, enquanto a residencial cresceu 1,5%, direcionando o resultado positivo. A alta só não foi maior em função da base alta no 1º quadrimestre de 2024 (12,1%). Entre as nove distribuidoras, cinco apontam crescimento no consumo, sobretudo as concessões localizadas no Nordeste e Sudeste. Sergipe e Paraíba foram as concessões com as maiores altas, de 3,8% e 3,3% respectivamente.
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