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O potencial de um corredor de hidrogênio verde entre o Nordeste do Brasil e a Holanda, pronto para atender à demanda de importação até 2030, foi citado em análise da Aurora Energy Research. O relatório, que foi elaborado para o Ministério Holandês de Política Climática e Crescimento Verde e em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores da Holanda, a Gasunie, o Porto de Roterdã, os Portos Marítimos de Groningen e a Invest International, sinaliza que a demanda pelo Corredor seria de 0,58 Mt/ano até 2030 e 3,36 Mt/ano até 2040.

O estudo ressalta a necessidade urgente da Holanda por H2V para atingir suas metas de descarbonização, com uma parcela significativa da demanda futura prevista para ser atendida por meio de importações. Partindo do pressuposto de que a infraestrutura crítica para viabilizar o corredor seja fornecida, a estimativa é que um corredor conectando as duas regiões poderia potencialmente atender à demanda de importação do país, incluindo a demanda de países vizinhos até certo ponto, até 2030, com uma parcela substancial da demanda atendida até 2040. Para que isso se materialize, é necessária a colaboração e a coordenação entre diversos participantes da cadeia de valor.

A garantia do fornecimento será crucial para o desenvolvimento do corredor, estimulando o desenvolvimento de projetos, introduzindo iniciativas regulatórias adicionais e garantindo contratos de compra antecipada. O estudo também destaca que o sucesso desta iniciativa depende do desenvolvimento de infraestrutura crítica nos dois países. No Brasil, para conectar desenvolvedores de H2 aos principais portos de exportação, e na Holanda, para importar e craquear amônia e distribuir o H2V aos consumidores tanto no país europeu quanto nos países vizinhos.