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O crescimento e a importância de fontes alternativas de financiamento para a transição energética foi destaque na parte da tarde da última quarta-feira (28) no evento organizado pela Apimec Brasil no auditório do BNDES, no Rio de Janeiro. O diretor-presidente do BB Banco de Investimento, Geraldo Morete Júnior, pontuou que o mercado de capitais cresceu sua representatividade de 20% das operações em 2015 para 50% nesse ano, com os títulos privados chegando também a um percentual de 50%, em igualdade com os públicos.

“Nos últimos seis anos, as empresas de energia representaram 40% desse universo do mercado de capitais, com R$ 160 bilhões captados pelos agentes do setor, seguido pelos segmentos de transporte, logística e saneamento”, informou o executivo.

Morete Júnior afirmou ainda que 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá que ser canalizado para as diferentes fases do movimento de transição até 2050, citando um estudo da Bloomberg, representando US$ 6 trilhões e quase US$ 300 bilhões anuais que não conseguirão ser atendidos pelo mercado bancário. Daí a oportunidade do mercado de capitais e outras fontes de recursos absorverem essa necessidade, como os fundos ASG (Ambiental, Social e Governança), que vem crescendo em representatividade dos condomínios que dividem os riscos.

“Entre janeiro e maio temos em média US$ 200 bilhões em títulos de crédito privado no mercado secundário, o que dá uma tranquilidade para esse ritmo seguir crescendo para a transição energética”, acrescenta. Segundo Geraldo, o BB Investimentos conta com uma carteira de R$ 1,3 trilhão, sendo R$ 394 bilhões alocados em créditos sustentáveis e trabalhando com a projeção de atingir R$ 500 bilhões em energias renováveis e sustentabilidade até 2030. O saldo dessa carteira chegou a R$ 386,7 bilhões em 2024, num crescimento de 12,7% em 12 meses.

“Temos R$ 85 bilhões de clientes e a figura do crédito privado vem ganhando cada vez mais espaço entre os títulos, com outro destaque sendo o interesse cada vez maior dos investidores em pessoa física”, ressalta. Para esse momento, o dirigente salienta que o banco tem feito um trabalho muito forte de educação financeira para o investidor do tipo pessoa física, que precisa ter conhecimento e não bilhões em sua conta.

Além disso, outra frente em desenvolvimento é a capacitação dos gerentes de relacionamento para apoio aos investidores, e nos canais de relacionamento para as vendas por meio de assessorias qualificadas. E sempre com a máxima de que “o investidor é soberano em suas decisões”.

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