O 7º leilão de energia de reserva negociou um total de 231,5 MW médios de energia e viabilizou 30 projetos solares fotovoltaicos. O preço médio de venda ficou em R$ 301,79/MWh. Esse valor corresponde a um deságio de 13,5% sobre o preço inicial do certame que era de R$ 349/MWh. O giro financeiro do leilão foi de R$ 12,248 bilhões. Com o resultado, o país passará a contar com uma capacidade instalada de 1,043 GWp de capacidade instalada em todos esses projetos, que representam 833,8 MW de capacidade de injeção de energia na rede.

A maior vendedora de energia foi a Enel Green Power com 14 projetos divididos entre a EGP-Alba (12) e a EGP-Desenvolvimento (2), somando 410 MW na Bahia e Piauí. A Solatio veio em seguida com 150 MW dos projetos Pirapora, localizados em Minas Gerais. A parceria SunEdison/Renova viabilizou 59,67 MW também na Bahia. O volume contratado é muito próximo do realizado no último leilão de reserva para a fonte que viabilizou pouco mais de 1 GWp de capacidade nominal dos projetos, realizado em outubro do ano passado.

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, estavam habilitados 341 projetos que somavam ao todo 11,2 GW de capacidade instalada. A Bahia era o estado que concentrava o maior número de projetos com 125 ao total, somando 3,9 GW de potência, mas negociou 12 projetos. Em seguida, o Piauí que contavam com 61 empreendimentos que totalizam 2 GW de capacidade, teve viabilizados nove projetos. O certame colocou em disputa apenas a fonte solar energia eólica que fechou contratos por um período de 20 anos.