A Agência Nacional de Energia Elétrica homologou os custos administrativos, financeiros e tributários da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica com a gestão de contas setoriais em 2022 e 2023. Os valores ficarão acima de R$ 4 milhões. Também foi aprovado um valor adicional de R$ 226,1 mil para cobertura do déficit nos custos de operação da conta das bandeiras tarifárias em 2021.

Os chamados Cafts são calculados anualmente pela CCEE, com base nas despesas estimadas de administração da Conta de Energia de Reserva (Coner) e dos contratos associados a essa energia; da liquidação de energia e potência das hidrelétricas cotistas e da receita de venda das usinas Angra 1 e 2; além da Conta Bandeiras.

O valor previsto para a gestão da Coner e dos contratos de reserva é de aproximadamente R$ 3,5 milhões em 2022, com aumento de cerca de 45% em relação ao orçamento aprovado para o exercício de 2021. Para 2023, as despesas devem atingir R$ 3,6 milhões.

Já os custos das liquidações financeiras das UHEs em regime de cotas e das usinas de Angra terão reduções no ano que vem em torno de 2% e de 13%, respectivamente. No caso das hidrelétricas, os gastos ficarão em R$ 317,8 mil e em R$ 330,3 mil (2023). Para as usinas nucleares, os valores do biênio serão de R$143,8 mil e de R$149,6 mil.

Para a Conta Bandeiras haverá redução de 7% no ano que vem, na comparação com esse ano, com o valor de R$ 322,2 mil. Em 2023, o gasto será de R$ 335,2 mil.