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A GE Vernova, braço da gigante americana GE para energia elétrica, está próxima de oficializar o spin off da holding. A previsão é de que essa separação ocorra no início de 2024. A perspectiva é que a empresa ganhe mais fôlego para continuar atuando, com mais foco. No caso da divisão Power Conversion o trabalho está direcionado à estabilidade da rede em plantas industriais que em muitas vezes chegam a ser maiores que uma usina.

O CEO da GE Power Conversion Latam, Alex Mc Lennan, está à frente da unidade a cerca de um ano. Ele diz que essa é uma das 12 divisões da Vernova, que tem em seu nome suas aspirações, atuar em energia verde e em inovação. Tanto assim que ele destaca que o mercado alvo da empresa está em produtos de alto valor agregado e não aqueles ‘comoditizados’ que precisam de escala para serem competitivos.

Tanto é assim que a companhia possui uma fábrica em Campinas(SP) e um centro de engenharia em Belo Horizonte (MG) para média e baixa tensão. A divisão atua por meio do fornecimento de equipamentos como motores elétricos, inversores, drives, painéis e outros. Muitos em média e alta tensão.

O executivo comentou em entrevista à Agência CanalEnergia que a divisão Power Conversion apresenta um grande potencial, justamente porque o processo de transição energética avança e há uma demanda por equipamentos cada vez mais eficientes e menores, sem perder a sua capacidade.

Atualmente, conta Mc Lennan, Power Conversion tem a capacidade de produção de 450 motores anualmente, mas diz que há possibilidade de expansão. “A unidade foi projetada para aumentarmos a produção”, disse. “Hoje somos importadores e exportadores também, nosso principal mercado fora do Brasil está nos Estados Unidos e Canadá com motores e geradores. Mas temos a possibilidade de aumentar a produção local investindo em novos produtos”, conta.

A meta da empresa competir em um mercado de produtos mais sofisticados, segundo ele mesmo classifica. Entre as características desse cliente alvo estão a busca por maior qualidade da energia com a estabilização da rede e com alto grau de engenharia aplicada. “Queremos um nicho de mercado onde trazemos a nossa capacidade técnica e operacional para fornecer valor agregado ao cliente”, confidencia.

Uma das formas para essa atuação é o potencial que a companhia possui ao integrar as diferentes áreas que estão sob o guarda chuva Vernova, que vai desde serviços em wind, a própria Power Conversion, passando por digitalização, entre outras.  Assim, finaliza ele, a meta é proporcionar a esse consumidor mais eficiência e otimização de recursos.