Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Petrobras registrou uma queda de 36% nas vendas de energia elétrica no primeiro trimestre de 2025 (1T25), 606 MW médios, em comparação com o quarto trimestre de 2024 (4T24). O resultado reflete um cenário hidrológico mais favorável, com maior disponibilidade de recursos hídricos, o que reduziu a necessidade de acionamento de usinas térmicas para atender à demanda energética nos horários de pico.

A venda de disponibilidade térmica em leilões, 714 MWmed, também recuou 36% no período, influenciada pelo encerramento de contratos firmados anteriormente. Esse movimento consolida a tendência de menor dependência da geração térmica, à medida que a matriz energética brasileira se torna mais sustentável e resiliente.

No mercado de gás natural, as vendas sofreram uma redução de cerca de 8 milhões de m³/dia em comparação ao trimestre anterior, para 40 milhões de metros cúbicos/dia. A redução é atribuída à menor demanda do setor termelétrico e à contração no mercado não termelétrico, além do aumento da participação de outros agentes no segmento.

Do lado da oferta, a produção nacional de gás natural manteve-se estável em relação ao 4T24. Apesar da maior disponibilidade de gás proveniente da Rota 3, questões operacionais pontuais compensaram os ganhos. Com a redução da demanda, a Petrobras também diminuiu suas importações de gás natural.

A companhia destacou que segue comprometida com metas de descarbonização. O monitoramento dos indicadores de emissões de gases de efeito estufa (GEE) tem incentivado o desenvolvimento de práticas e projetos sustentáveis, alinhados aos compromissos climáticos previstos no Plano Estratégico 2025-2029, em busca de uma transição energética justa rumo a uma economia de baixo carbono.

Por outro lado, a produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras cresceu 5,4% no 1T25, alcançando 2,77 MMboed (milhões de barris de óleo) equivalente por dia (MMboed). O avanço foi impulsionado por menor volume de paradas para manutenção, maior eficiência operacional na Bacia de Santos, e pelo início de produção do FPSO Almirante Tamandaré (campo de Búzios) e do ramp-up do FPSO Marechal Duque de Caxias (campo de Mero). Esses ganhos ajudaram a compensar o declínio natural da produção.

A Petrobras iniciou ainda uma chamada de propostas para a compra de biometano, num esforço para reduzir as emissões de carbono das operações e oferecer produtos mais sustentáveis. O projeto pretende receber ofertas para início de fornecimento a partir de 2026, com contratos de até 11 anos e vários locais de entrega. A iniciativa também busca entender as condições comerciais disponíveis para cumprir os requisitos de descarbonização estabelecidos pela Lei do Combustível do Futuro.