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A AES Tietê Energia estima que os preços do mercado livre para o ano que vem deverão ficar no patamar superior de projeção de valores que é de uma faixa de R$ 140 a R$ 170/MWh no longo prazo. A empresa ressaltou por três vezes essa projeção ao destacar que os fatores de incertezas que se apresentam hoje ao mercado baseiam essa avaliação. A hidrologia abaixo da média desde março deste ano no SIN, a revisão da carga realizada em setembro, incerteza sobre a ocorrência do La Niña e as mudanças nos parâmetros que serão utilizados no modelo de aversão ao risco são os itens que podem pressionar o preço.

Tanto é assim que o vice presidente de Comercialização, Ricardo Cyrino, reportou em teleconferência com analistas e investidores que esses fatores têm trazido baixa liquidez a mercado. “Esse trimestre temos uma liquidez mais baixa por busca de novos contratos em decorrência da incerteza acerca dos preços no mercado para o futuro. As variáveis são muitas, têm pressionado o preço e consequentemente levado à redução de liquidez”, comentou ele.
Mas, para Julian Nebreda, presidente do grupo AES Brasil, isso é questão de o mercado se acostumar ao novo patamar que virá, para ele esse fator deverá durar o tempo até o mercado se adequar aos valores.
De acordo com os dados da empresa referente ao terceiro trimestre de 2016, há 147 MW médios disponíveis para venda no portfólio da companhia. Isso já considerando os 5% de margem que a geradora deixa em aberto para absorver o GSF do período. No total a empresa tem 88% de sua energia assegurada contratada. Em 2018 o indicador é de 72% sendo que há 346 MW médios para negociação, em 2019 esse nível de energia contratada cai a 39% e em 2020 há 27% já vendida.