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O mês de agosto deverá apresentar afluências abaixo da média em todo o Sistema Interligado Nacional. Segundo as projeções iniciais do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia natural afluente esperada para o Sudeste/Centro-Oeste é de 72% da média de longo termo, no Sul a indicação é de ENA de 59% da média histórica, no Nordeste continua o patamar mais baixo com 38% e no Norte a projeção aponta para 63% da média. De todas as principais bacias de interesse no SIN, apenas a do Tietê e do Paranapanema deverão apresentar ENA levemente acima da média de longo termo, com 103% e 105%, respectivamente.
No mês de julho, o Nordeste alcançou o pior período do histórico de 87 anos com ENA de 34% da MLT. No Sul foi registrado 39% o que equivale ao 75º pior índice desse horizonte, mesma posição para o SE/CO. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 28 de julho, segundo dia da reunião para a Programação Mensal da Operação.
O CMO médio aumentou e ultrapassou a barreira dos R$ 510/MWh o que acionou a bandeira vermelha em seu primeiro patamar. Fato posteriormente confirmado pela Aneel. De acordo com a reunião do PMO de agosto, esse deverá ser o patamar de preços para o mês. Para a semana operativa que se inicia neste sábado, 29 de julho, o valor continua equalizado em todo o país por não ter alcançado o limite de intercâmbio entre os submercados do país. Os patamares de carga pesada e média estão em R$ 519,43/MWh e a leve a R$ 504,81/MWh levando o valor médio a R$ 514,12/MWh.

Com isso aumentou o volume de geração térmica, para essa semana está previsto a geração de 14,5 GW médios. A UTE marginal do sistema no submercado sudeste/Centro-Oeste é a Mario Lago (929 MW), usada como referência do Preço de Liquidação das Diferenças, onde o CVU é de R$ 504,81/MWh, já que a UTE Cuiabá está indisponível.  No Sul, essa usina é a Figueira (20 MW) de CVU de R$ 486,49/MWh, no Nordeste é a Bahia 1 (31 MW) com R$ 513,51/MWh de CVU nos patamares pesado e médio e no Norte Mauá B3 (110 MW) com CVU de R$ 411,92/MWh.

A demanda projetada para o mês de agosto é de elevação de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice de expansão da carga esperado para o maior submercado, o SE/CO é de 1,1%, no Nordeste é esperado crescimento de 1,9%, no Norte está previsto em aumento de 3,4% e no Sul o maior indicador com 4,1% ante o mesmo mês de 2016.

A previsão para o final do mês é de deplecionamento dos reservatórios em todos os submercados ante o início de agosto. No SE/CO, o nível esperado ao final do período é de 32,6%, no Sul de 60,5%, no Norte é de 50% e no Nordeste a situação é a mais crítica com 11,5%, queda de 5 pontos porcentuais ante o início do mês. Em termos de meteorologia são esperadas chuvas apenas a partir da segunda quinzena de agosto, a maior parte do território continuará sem afluências significativas. Continua a importação de energia do Uruguai nas estações conversoras de Rivera e de Melo.