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A AES Eletropaulo está próxima de chegar ao limite teórico do número de religadores automáticos em sua área de concessão. A estimativa é de que sejam necessários cerca de seis mil desses equipamentos na região que atende à cidade de São Paulo e mais 23 municípios onde vivem 20 milhões de pessoas, possui 14.372 MVA de capacidade instalada e 152 subestações, de acordo com os números consolidados de 2016. A perspectiva é de fechar 2017 com 5,5 mil unidades instaladas.
De acordo com Nilson Baroni, gerente de engenharia da AES Eletropaulo, somente esse ano serão 1.353 unidades a serem instalados. Essa tecnologia, lembrou ele, existe há bastante tempo e as distribuidoras já utilizam-se desse equipamento para melhorar os indicadores de qualidade. Acontece que a troca esta sendo feita por modelos mais modernos com tecnologia embarcada.
“A rede tem um crescimento natural e obviamente que há um limite para a expansão do número de equipamentos por alimentador da rede senão a partir daí temos uma semi utilização desses ativos. Entendemos que estamos perto da saturação que é de uns 6 mil religadores no máximo”, apontou Baroni.
Porém, ele comentou que a rede de distribuição vive em constante mudança seja por perfil de carga ou novos empreendimentos ou equipamentos que são instalados em uma determinada região. Por isso, o trabalho é constante, mas a parte mais densa desse projeto está mesmo na casa de 6 mil equipamentos previstos para o final do ano que vem. As demais ações de instalações serão mais pontuais.
“O processo que estamos conduzindo atualmente começo em 2010 com a troca do parque existente de religadores que eram eletromecânicos por outros eletrônicos”, comentou o executivo. “O investimento nesses equipamentos é de R$ 190 milhões desde o inicio do projeto até o momento atual”, indicou.
Mas, conforme ele pontuou, há sempre espaço para implantar melhorias para promover uma proteção diferenciada a depender da região em que existe, por exemplo, um hospital, onde há a necessidade de que não exista um desligamento por tempo prolongado.
A empresa não possui um número exato e específico sobre o quanto o projeto de instalação de religadores proporcionou em termos de melhorias de indicadores de qualidade que são diretamente afetados por este tipo de ativo, o DEC e FEC. De acordo com o mais recente resultado da empresa o DEC recuou de 21,21 horas para 14,12 horas. Já o FEC retraiu de 7,26 vezes para 6,9 vezes. Se considerar apenas o índice não programado de desligamentos e de duração desses desligamentos os indicadores recuaram de 16,83 horas para 8,96 horas e de 6,06 vezes para 5,52 vezes.
Estão previstas, até o fim deste ano, a instalação de 1.353 aparelhos, sendo 848 na capital e mais de 300 em outras cidades da área de concessão da AES Eletropaulo. Religadores automáticos são equipamentos que evitam o desligamento da rede, no caso de galhos de árvores encostarem nos cabos de energia e agilizam o restabelecimento por meio de telecomandos, a partir da Central de Operação da concessionária.