Para suprir a carência de missão crítica e problemas como falhas de energia, climatização e segurança, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) tomou uma importante decisão em 2018: reformular seu parque tecnológico, criando assim um ambiente propício para operações digitais contínuas capazes de manter os serviços da instituição ininterruptos para seus mais de 30 mil alunos e mais de 3000 técnicos e professores. O investimento de mais de R$ 3 milhões em novos ativos – como um Data Center de Tier II -, por exemplo, permitiu à universidade trabalhar com disponibilidade 24×7.

Para auxiliar no processo de construção dessa nova infraestrutura, a UFS firmou uma parceria com a Schneider Electric, que irá dispor uma infraestrutura de TI voltada à missão crítica, algo fundamental, ainda mais em uma universidade com a dimensão da federal sergipana: seis campus e dois hospitais universitários – sendo sua Sede em São Cristóvão (SE). Para Luciano Santos, vice-presidente de ITD da Schneider Electric Brasil, esse tipo de tecnologia, que visa a alta performance das operações de TI, é o que garante aos estudantes o constante acesso aos conteúdos e serviços da universidade de onde quer que estejam. “Nosso papel é prover essas soluções de forma confiável e segura, garantindo que nossos clientes se transformem digitalmente”, definiu.

Para reformular o parque tecnológico, a Schneider realizou o Retrofit (modernizações da infra já existente) dos equipamentos, processo que permitiu à universidade adaptar um ambiente de oito containers para acomodação da sala de equipamentos de TI e da Rede Nacional de Pesquisas (RNP), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Além disso, a multinacional francesa ainda implementou um projeto para a construção de um novo Data Center composto por diversos equipamentos de tecnologia de alta disponibilidade e eficiência energética, que vão desde a alimentação de energia elétrica em média e baixa tensão com painéis elétricos gerenciáveis TTA à infraestrutura do próprio Data Center, tais como Racks Netshelter, UPS Modulares hotswap Symmetra, Ar-condicionado de precisão InRow, composto por um sistema de confinamento térmico em corredores e dispositivos de monitoramento ambiental Netbotz, integrados ao software de supervisão do Data Center (DCIM) da plataforma EcoStruxure IT da companhia.

Este modelo de implantação garante a universidade o gerenciamento de todos os ativos do Data Center de forma proativa e preventiva minimizando os riscos de interrupção de quedas de energia e sobrecarga de temperatura em seus equipamentos. Hoje, além de maior disponibilidade de serviços digitais, a instituição também conta com o aumento da capacidade de armazenamento de informações, entre outros benefícios. Andrés Menéndez, Superintendente de Tecnologia de Informação da UFS, comentou que as soluções passaram a dar total controle e gerenciamento do ambiente de TI. “Antes, nosso Data Center ficava em uma sala comum, mas agora temos um novo espaço próprio para ambientar os equipamentos de forma correta – o que nos garante segurança e confiabilidade das operações, dados e ativos”.