A Copel fechou um contrato para vender energia ao Porto de Paranaguá pelos próximos cinco anos, por meio de sua comercializadora criada para operar no ambiente de contratação livre. O suprimento prevê atendimento para as cinco unidades do Porto, iniciando em maio desse ano e prevendo entre R$ 10 milhões a R$ 13 milhões de economia no período contratado, o que dependerá da bandeira tarifária vigente.

Além da mudança para o mercado livre, o Porto de Paranaguá escolheu a modalidade de Consumidor Varejista para simplificar todo o processo. Nesse modelo de contratação, a Copel fica responsável pela intermediação e pelas obrigações com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, dispensando o cliente da associação junto à CCEE.

Considerado o maior porto graneleiro do Brasil e o terceiro maior do país, o Porto de Paranaguá é mais uma estatal paranaense que optou por comprar energia no ambiente de contratação livre e afirma que usará a economia obtida em prol de novos projetos e melhorias na empresa. Em 2020 o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinou contrato com a subsidiária da Copel, que também comercializou energia para a Assembleia Legislativa do Estado.

Copel Mercado Livre – Criada em 2016, a comercializadora é a quarta maior do país em volume de energia vendida nesta modalidade. Agora, se prepara para atender a consumidores de energia de todos os segmentos, promovendo no momento um processo de digitalização dos seus processos para suportar esse objetivo. A expectativa é que até o final de 2021 a empresa seja 100% digital, facilitando a prestação de serviços aos consumidores finais.

“Estamos ampliando a comercialização  na modalidade varejista por acreditarmos nessa tendência de simplificação do processo para os consumidores que almejam a economia do mercado livre, sem a burocracia da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica”, acrescenta o diretor-geral da Copel Mercado Livre, Franklin Miguel.

A companhia também pretende diversificar sua atuação, entrando no mercado livre de gás natural, geração distribuída, certificados de energia renovável e eficiência energética. A ideia é ter uma carteira de produtos e serviços para todos os tipos de clientes, dos pequenos aos grandes, tanto de energia elétrica quanto gás natural.