A Cteep encerrou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 2 bilhões, um aumento de 63,9% quando comparado a 2019. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,4 bilhões, elevação de 56,4% nessa mesma base de comparação. Já o ebitda ajustado ficou em R$ 2,7 bilhões, 22,7% a mais.

Já no último trimestre esses valores ficaram em R$ 374,4 milhões, alta de 8,4% para o lucro líquido, o ebitda alcançou R$ 634,8 milhões, 6,5% a mais, e o ajustado foi de R$ 723,1 milhões, aumento de 21,5%.

A receita líquida da transmissora no ano avançou 40,2%, para R$ 3,9 bilhões. Já no intervalo de outubro a dezembro somou R$ 839 milhões, aumento de 15% na comparação com o mesmo intervalo de 2019.

No último trimestre de 2020, a companhia investiu mais de R$ 385 milhões e, no acumulado do ano esse montante somou R$ 1,3 bilhão. De acordo com a transmissora, representa um aumento de R$ 534,5 milhões em relação a 2019, 69% a mais. A maior parte, continua a empresa, foi destinada aos novos projetos, que receberam cerca de R$ 1,1 bilhão.

Os outros R$ 231 milhões foram destinados ao avanço do plano de modernização de ativos da companhia, representando um aumento de 74% em relação ao último exercício.

No ano, afirmou a Cteep, foram energizados 131 projetos. Ao total conta com a autorização da Aneel para outros 277 empreendimentos com investimento previsto de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é energizar metade do pipeline ao longo deste ano.

Outra frente de atuação que a transmissora destacou foram negócio com o patrimônio imobiliário da companhia. No ano passado, a empresa fechou o primeiro negócio com a prefeitura de São José dos Campos (SP) para áreas que serão usadas em um projeto de mobilidade urbana local. A transação foi de R$ 73,5 milhões. Nessa linha, a empresa já selecionou lotes que somam mais de 1 milhão de m², distribuídos na capital paulista e no corredor até o Vale do Paraíba, para avaliação de novos negócios.

No sentido contrário, a companhia adquiriu a Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE), no valor de R$ 1,6 bilhão.

Em 31 de dezembro de 2020, a dívida bruta atingiu o montante de R$ 4,5 bilhões, aumento de R$ 1,2 bilhão ante o fechamento de 2019. A dívida líquida da companhia atingiu R$ 2,3 bilhões em dezembro de 2020 ante R$ 2,5 bilhões em dezembro de 2019. Já a relação dívida líquida sobre ebitda ajustado foi de 0,9 vez no fechamento de 2020.