fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
O descolamento de preços entre os submercados, sinalizado como uma das grandes questões do 1º trimestre do ano deu uma trégua na semana operativa que começa sábado, 17 de maio. O valor do CMO médio está praticamente equalizado entre o Norte, Nordeste e o Sudeste/Centro-Oeste a diferença é de menos de R$ 1, sendo de R$ 269,66 por MWh no maior centro de carga do país. Apenas no Sul que continua descolado, está em R$ 325,24 por MWh.
A previsão de carga é de queda mais acentuada no mês de maio em comparação ao mesmo período de 2024. A projeção é de queda de 1,6%. Esse índice está relacionado ao SE/CO que mostra estimativa de queda de 4,8%. Nos demais são estimados aumentos da carga sendo de 0,4% no Sul, de 3,3% no Nordeste e de 5,5% no Norte. Os dados constam da 3ª revisão semanal do Programa Mensal de Operação, publicada nesta sexta-feira, 16 de maio.
Já as vazões previstas pelo ONS para o mês de maio estão em 84% da média de longo termo para o SE/CO, o maior índice entre os quatro submercados. No Norte a expectativa é de chegar a 68%, no Nordeste de 45% e no Sul está o menor volume com apenas 31% da média histórica para o período.
Assim, o documento aponta que apenas no Sul deverá ocorrer uma redução mais expressiva no nível de armazenamento em relação ao volume atual, cerca de 2,5 p.p para 32,6%. Nos demais os níveis estão relativamente estáveis em 69,5% no SE/CO, 73,8% no Sul e 97,6% no Norte.
A geração térmica na semana aumentou para 6.382 MW médios, a maior parte ainda está por inflexibilidade declarada pelas geradoras, com 3.632 MW médios. Contudo, o volume do despacho por ordem de mérito aumentou e agora está previsto em 2.750 MW médios.
Já em termos de meteorologia, houve precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e na incremental a UHE Itaipu. As demais bacias hidrográficas do SIN não apresentaram precipitação significativa. Já o próximo período de sete dias indica que deve ocorrer precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. As demais bacias hidrográficas do SIN não devem registrar precipitação significativa prevista.