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A Echoenergia lançou na noite da última terça-feira, 29 de abril, em um evento o seu programa de parcerias comerciais que visa acelerar a expansão e captação de novos clientes no mercado livre de energia, em todo Brasil. A meta é de aproveitar a proximidade e a capilaridade desses parceiros para chegar a mais consumidores da alta tensão que passaram a ser elegíveis ao ACL com a Portaria 50 de 2022.
A empresa trabalha com um time próprio na prospecção de novos clientes e agora vai abrir também essa frente de atuação com parceiros externos. Segundo a geradora, isso vai permitir que outras pessoas jurídicas divulguem os produtos e ganhem comissões em cima de cada negócio fechado. O perfil de parceiros que a Echoenergia procura é amplo. Passa por gestora de energia, consultoria, empresa que já atua em serviços no setor de energia e até comercializadoras.
“Ampliar nossa rede é essencial para seguirmos crescendo de forma estruturada e sustentável. Queremos continuar conquistando clientes de diferentes perfis e tamanhos, oferecendo as melhores condições e serviços dentro doexercicio mercado livre de energia”, afirma o diretor de Vendas da Echoenergia, Hélio Rafael.
Nesse programa, a Echoenergia fornecerá aos parceiros ferramentas, treinamento contínuo e apoio técnico em todas as etapas da prospecção — desde a análise de viabilidade até a assinatura do contrato e a migração do cliente para o ambiente de contratação livre, que será totalmente conduzida pela própria empresa.
Entre os argumentos que a Echoenergia aponta como vantagem a esses parceiros está a marca do Grupo Equatorial, controlador da empresa, o parque gerador renovável o que traz solidez, expertise e atuação transparente no mercado. A geradora diz que nos termos do programa está a remuneração recorrente durante a vigência dos contratos fechados, com incentivos extras por conversão.
“O objetivo é a gente construir uma solução de valor agregado para as duas partes, para o parceiro, que ele dê uma solução que seja sustentável do ponto de vista do longo prazo e assim que ele se sinta bem nessa relação, esteja percebendo que a gente, como companhia, está conseguindo trazer retorno para a carteira dele e para nós, que possamos aproveitar para vender mais energia e capilarizar, ter uma capilaridade maior no mercado, atender mais regiões geográficas e mais tipos de clientes diferentes”, explica o CEO da empresa Liu Aquino.
A ideia é aproveitar o relacionamento que esses parceiros já têm com seus clientes para poder ofertar a energia da geradora. Essa ação tem como base ofertar um produto competitivo e com capacidade de gerar valor para esse parceiro. Ele diz que o não há concorrência entre a equipe Equatorial e esses parceiros, mas sim uma atuação complementar ao que a companhia faz. Esse aspecto reforça a visão de que não está em disputa o mesmo perfil de cliente. Até porque o parceiro apresentará ao seu cliente a marca da Echoenergia.
A empresa, confirma Aquino, é a de subir no ranking de venda de energia para consumidores varejistas. Com base em dados da CCEE, aponta que está em 4º lugar, atrás de instituições financeiras. Mas a meta é de avançar. “Nosso interesse é ser o primeiro lugar e não o quarto”, avisa.
Essa ambição está lastreada na capacidade de entrega da energia da companhia quando compara com outras comercializadoras que acabam desacelerando o ritmo por não ter caixa que dê suporte à expansão.
Atualmente, a Echoenergia possui 14 ativos operacionais que somam 1,8 GW em capacidade instalada, divididos em 4 estados, todos na região Nordeste. São 12 parques eólicos e dois solares.
