A Triunfo Participações e Investimentos apresentou um prejuízo de R$ 25 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra um lucro de R$ 87,7 milhões verificado no mesmo período de 2015. Uma das principais empresas brasileiras do setor de infraestrutura, a companhia atua nos segmentos de rodovias, portos, aeroportos e energia. As informações financeiras foram divulgadas na última quinta-feira, 12 de maio.
 
A empresa encerrou o primeiro trimestre do ano com receita líquida ajustada consolidada de R$ 378,3 milhões, queda de 26,1% na comparação com 2015. O Ebitda ajustado alcançou R$ 216,2 milhões entre janeiro e março, queda de 44,4%. A margem Ebitda registrada foi de 57,2%. 
 
O segmento de energia elétrica apresentou queda de 95% no lucro líquido, passando de R$ 20,9 milhões nos primeiros três meses de 2015 para R$ 1,7 milhão em 2016. Da mesma forma, a receita líquida ajustada caiu 88,2% para R$ 14,2 milhões. Já o Ebitda encolheu 96,7% na comparação trimestral para R$ 2,18 milhões.
 
Cabe lembrar que em 26 de novembro de 2015 a companhia concluiu a venda para a chinesa CTG Brasil da totalidade da participação em suas controladas Rio Verde Energia, Rio Canoas Energia e TNE – Triunfo Negócios de Energia. Nesta data, a CTG Brasil realizou o pagamento de R$ 918,4 milhões. O pagamento do saldo remanescente de R$ 48,3 milhões referente ao ajuste final foi efetuado em 24 de fevereiro de 2016. Segundo a Triunfo, o valor da operação permanece pendente de novos recebimentos condicionados ao atingimento de eventos. Os recursos foram utilizados para redução da alavancagem e fortalecimento da liquidez financeira da companhia.
 
A Triunfo permanece com a Tijoá, na qual detém 50,1% de participação e é responsável pela operação e manutenção da hidrelétrica de Três Irmãos. A Tijoá foi constituída em agosto de 2014, em parceria com Furnas, para operar e manter a usina, localizada na bacia do baixo Rio Tietê, no município de Andradina (SP), pelos próximos 30 anos. Três Irmãos possui capacidade instalada de 807,5 MW, com uma energia assegurada de 217,5 MW médios, o que corresponde a 1.905,3 GWh/ano.