O consumo nacional de energia elétrica somou 57.516 MW médios em maio, queda de 1,6% na comparação com o mesmo período de 2015, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em boletim divulgado nesta quinta-feira, 2 de junho. Segundo a CCEE, houve retração de 2,8% no consumo do mercado cativo e aumento de 1,9% no marcado livre.
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+19,8%), madeira, papel e celulose (+15,9%), bebidas (+13,4%) e alimentício (+13%) registraram os maiores índices de aumento no consumo. Os setores com queda foram os de extração de minerais metálicos (-19,4%), de veículos (-4,8%) e químico (-0,3%).
A análise do desempenho da geração indica a entrega de 59.844 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional em maio, que de 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Houve aumento de 51% na produção das usinas eólicas, enquanto a geração térmica caiu 31% no período. As usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, registraram incremento de 7,4% na produção de energia. A representatividade da fonte atingiu 75,6% sobre toda energia produzida no país, índice 6,3 pontos percentuais superior ao registrado em maio de 2015.
A CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a quinta semana de maio, o equivalente a 90% de suas garantias físicas, ou 44.801 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 87,7%.
A CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a quinta semana de maio, o equivalente a 90% de suas garantias físicas, ou 44.801 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 87,7%.
