O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico manteve mais uma vez a avaliação de risco zero de qualquer déficit de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. O critério usado tem como base as 83 séries do histórico de vazões, a geração termelétrica por ordem de mérito e o despacho de térmicas com Custo Variável Unitário até R$ 211/MWh em abril de 2016. Nota divulgada nesta quarta-feira, 6 de abril, pós a reunião mensal, do CMSE, informa que “as condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional melhoraram em relação ao mês anterior”. A analise do comitê considera a configuração do sistema definida no Programa Mensal de Operação  do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

A nota repete que o aumento da capacidade instalada de geração e de novas instalações de transmissão mantém o sistema elétrico “estruturalmente equilibrado”. Entraram em operação este ano 1.873 MW do total de 7.223 MW previstos até dezembro, e há sobra estrutural de energia em torno de 12.899 MW médios. Em março, choveu acima da média nas bacias do subsistema Sul e na bacia do rio Grande, e abaixo da média nas demais bacias do SIN, com afluências equivalentes a 98% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste; a 32% no Nordeste; a 211% no Sul e a 56% da média no Norte.
 
No subsistema SE/CO, o nível de armazenamento do reservatório equivalente atingiu 58,3% da capacidade máxima em 31 de março. Desde o inicio do mês passado, foram desligadas térmicas com CVU acima de R$250/MWh. A partir de 1º de abril, houve o desligamento de usinas com custo superior a R$211/MWh, despachadas fora da ordem de mérito por garantia de suprimento energético. Com isso, a bandeira tarifaria, que no mês passado era amarela, passou a ser verde pela primeira vez desde janeiro de 2015.