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Com a concessão de ativos vencendo nos próximos anos, o CEO da Taesa, Rinaldo Pecchio, pregou em teleconferência de resultados nesta quinta-feira, 8 de maio, que a transmissora deve buscar a eficiência para fazer frente aos cenários de relicitação ou renovação de concessão. Segundo ele, hoje não é possível fazer uma previsão de impacto nas receitas, mas que certamente haverá uma redução.
Ele conta que o segundo semestre deste ano será de discussão junto a Agência Nacional de Energia Elétrica e que o tema estará nas próximas pautas com os acionistas. As premissas ainda estão não definidas e a Taesa tem que se manifestar em 2027, três anos antes do vencimento das concessões.
Luís Alves, diretor de Implantação, revelou que a Taesa também está atenta aos reforços e melhorias nas suas redes. Segundo Alves, o objetivo é manter a confiabilidade no sistema, mas essas obras também serão uma espécie de ‘carro-chefe’ para contribuir com o aumento de receita nos próximos anos em um cenário de término de contrato de algumas concessões.
Sobre a dívida da companhia, a CFO Cátia Pereira considerou o crescimento como natural e disse que há cinco projetos em construção que entrarão em operação nos anos de 2025 e 2026. Segundo ela, isso trará uma RAP adicional de R$ 400 milhões e desalavancagem, fazendo com que a dívida retome aos patamares anteriores.
A Taesa teve um aumento na dívida de 7,1% no trimestre, que foi a R$ 11,5 bilhões. A relação dívida líquida/ Ebitda está em 4,1 vezes, subindo 0,3 ponto percentual. Ela contou ainda que há um esforço de aumento de eficiência para melhorar a geração de caixa e melhorar o Ebitda.
Leilão – A equipe da Taesa já estuda o leilão de LTs que será realizado em outubro deste ano. De acordo com o diretor Fabio Fernandes, a companhia está sempre à procura de bons projetos – seja em greenfield ou brownfield – e que o certame terá uma gama de escolha e variedades de lotes. O executivo acredita que mais uma vez a disputa será grande, por conta dessa variedade de lotes e da atratividade do setor.
“Deve ter uma participação relevante dos agentes interessados, considerando que o mercado de transmissão é estável e previsível, uma boa opção de investimentos”, avisa.