Um levantamento da consultoria Make indicou que a dinamarquesa Vestas ultrapassou a chinesa Goldwind que fecharam 2015 como as duas maiores fabricantes de turbinas no mundo, respectivamente. O desempenho da primeira foi atribuído a sua estratégia diversificada de vendas no mundo, enquanto a segunda tem seu mercado concentrado na China.

Nas sete primeiras posições estão cinco fabricantes ocidentais de turbinas que alcançaram essa posição devido ao desempenho em diversos mercados mundiais, assim como a Vestas, além de projetos offshore. Essas companhias atuaram em cerca de 20 mercados, em média, no ano passado. Esse número é bem superior ao reportado pelas chinesas que ficaram em apenas dois. Somente a líder de mercado atuou em 35 mercados e a alemã Siemens contabilizou 51% da demanda mundial de parques offshore no ano passado.
O ranking da consultoria em 2015 apresentou quase sete pontos de diferença entre as cinco maiores fabricantes globais de turbinas eólicas. No ano passado a diferença estava em apenas três pontos porcentuais. A Vestas alcançou o maior crescimento anual do mercado com aumento de 2,4 p.p., mas a média de avanço ficou em 0,1 p.p. o que, segundo a Make, demonstra o nível de competitividade dessa atividade.
Em 2014 a Vestas havia caído para o terceiro lugar do ranking. Os 35 mercados alcançados em 2015 representa 13 a mais que qualquer outro fabricante elevando as vendas a 7,6 GW apenas no mercado onshore. Já a Goldwind ficou em segundo lugar devido ao mercado chinês. Sua concorrente mais próxima no país é a United Power que ficou em sexto lugar. A diferença ente as duas ficou em mais de 3 GW. O volume de capacidade instalada da Goldwind aumentou em mais de 2,2 GW quando comparada a 2014.
O destaque da Make no mercado brasileiro vem da GE que impulsionou sua presença nacional com a aquisição da divisão da Alstom. A norte americana ainda mantém domínio no mercado dos Estados Unidos e na América Latina e no ano ficou em terceiro lugar. Já a alemã Siemens, que figura na quarta posição alcançou esse lugar em função da sua atuação no mercado offshore, se não fosse assim, ficaria em oitavo lugar.
Figuram ainda no top 10 da make, a Gamesa em quinto, Enercon em sétimo, seguida pela Envision em oitavo, Mingyang em nono lugar e a Senvision fechando o ranking da consultoria.