A bandeira tarifaria vermelha poderá ser substituída pela bandeira verde entre abril e maio do ano que vem, conforme cenário traçado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico na reunião do mês de outubro. A expectativa foi revelada pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica Tiago Correia. 

Correia explicou que em 2016 apenas a energia secundária apurada no Mecanismo de Realocação de Energia deverá impactar a conta das bandeiras, que reflete mês a mês o custo de geração. A partir de 2017 já se espera um GSF (Generating Scaling Factor) mais próximo de 1, ou seja, da energia assegurada das hidrelétricas; Preço de Liquidação das Diferenças mais baixo e mais energia secundária.

Na opinião do diretor da Aneel caso os reservatórios atinjam em maio do ano que vem um nível considerado bom, haverá redução da produção de energia termelétrica e não será necessário passar para a bandeira amarela, quando as condições ainda não são consideradas favoráveis. “Hoje a gente já deveria estar na bandeira amarela. Só não está por causa do despacho fora da ordem de mérito, porque a gente está buscando armazenamento. Mas, se fosse por preço, já estaria na amarela”, destacou.