Nesta quarta-feira, dia 21 outubro, entraram em operação os últimos seis aerogeradores do parque eólico Asa Branca 2, no Rio Grande do Norte. Com isso, a Copel conclui a instalação do complexo Brisa Potiguar, totalizando, até o momento, dez usinas ou 250,6 MW de capacidade instalada. O próximo passo é solucionar as pendências para o início do complexo Cutia, que vai reunir sete parques eólicos e adicionar mais 195,6 MW de capacidade instalada.

“A cada etapa concluída, damos um passo decisivo para consolidar a geração de energia com matrizes mais limpas e com menor impacto na tarifa. A Copel está alinhada ao clamor da população por fontes mais sustentáveis e baratas. Por isso, fomos ao Rio Grande do Norte, onde os ventos sopram com mais abundância, para diversificar a matriz energética e garantir retorno para os paranaenses”, ressalta o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna.

A Copel está implantando um total de 28 parques eólicos no Rio Grande do Norte. Até o final de 2015, estarão prontos 15 projetos em três diferentes complexos, com 331,6 MW de potência eólica instalada. Quando o último complexo ficar pronto, em 2019, o conjunto resultará em 663,6 MW de capacidade eólica, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 8 milhões de habitantes, ou o equivalente à população do Pará. Além destes projetos, já concluídos ou em construção, a Copel também possui outros dois parques em carteira, que somam 159 MW e estão aptos a vender energia em futuros leilões de energia do Governo Federal.

A escolha do Rio Grande do Norte para sede dos complexos da Copel considerou o potencial de geração de energia da região, aferido por análise de dados como frequência, intensidade e direção dos ventos, além do perfil do terreno – quanto mais plano e aberto, melhor. A regularidade dos ventos no Nordeste permite  ao Brasil exibir o melhor fator de capacidade para geração com esta fonte no planeta.

Além de São Bento e Brisa Potiguar, a Copel está construindo na região os complexos Cutia, São Miguel do Gostoso e Bento Norte. O maior de todos os complexos é o Brisa Potiguar, com capacidade instalada de 183,6 MW. Possui sete parques, repartidos em duas grandes áreas. Eles abrigarão 68 aerogeradores com potência de 2,7 MW cada, instalados em torres metálicas de 89 metros de altura, e diâmetro de rotor de 122 metros.