As lâmpadas incandescentes de 60 watts estão proibidas de serem comercializadas no Brasil desde a última quarta-feira, 1º de julho. As lâmpadas de 25 e 40 W estão com fabricação e importação proibidas, e as empresas terão um ano para vender seus estoques. Essas lâmpadas consomem mais energia do que as compactas fluorescentes ou as LED, além de durarem menos.
A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil está sendo feita de forma gradativa e de acordo com a potência das unidades. A decisão foi determinada pela portaria interministerial Nº 1.007, de 31 de dezembro de 2010, que estabelece índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes no país.
As mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150 W. O processo de substituição deve ser encerrado em junho de 2016, com a participação de unidades com potência inferior a 40 W. Para o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, as ações de eficiência energética para o país passam também pela restrição da comercialização das lâmpadas. A proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia.
Segundo dados da ONU, a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.