A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou provisoriamente nesta segunda-feira, 15 de junho, os valores de custo fixo ajustado e Custo Variável Ajustado das termelétricas localizadas no estado do Amazonas referentes a maio de 2015. O total da soma dos custo chega a R$ 90,3 milhões. Os valores foram calculados com base na Resolução Normativa nº 659/2015, que trata dos critérios e procedimentos para definição e ressarcimento dos custos fixos e variáveis dessas usinas, que continuam gerando de forma excepcional por doze meses. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica vai efetuar o ressarcimento para a Amazonas Distribuidora de Energia dos custos por Encargo de Serviços de Sistema, adotando critério de rateio entre os agentes pagadores idêntico ao do ESS por restrição de operação no âmbito do Sistema Interligado Nacional.

A UTE Flores terá custos totais de R$ 28.194.106,90. A UTE Aparecida, que é movida a óleo, terá Custo total de R$ 22.097.249,14. Já na UTE São José, ele será de R$14.105.865,82. O bloco I da UTE Mauá terá custos de 9.871.071,99; o bloco V terá custos de R$ 9.111.260,95 e o bloco IV de 1.653.908,84. A UTE Iranduba terá custos totais de R$ 4.870.494,93 e a UTE Electron, de R$ 404.134,54.

A Aneel também aprovou as potências disponibilizadas e os custos variáveis unitários dessas usinas para maio. A UTE Aparecida terá potência de 36 MW e CVU de R$ 905,99/MWh. A UTE Electron vai ter 15 MW de potência e CVU de R$ 872,84/MWh. Na UTE Flores, a potência será de 80 MW e CVU de 841,64/MWh. Na UTE Iranduba, a potência vai ser de 25MW e o CVU, de R$ 867,33/MWh. O bloco I da UTE Mauá va iter 20 MW de potência e R$ 711,77/MWh de CVU. O bloco IV terá 60 MW e CVU de 575/MWh e o bloco V, potência de 30 MW e R$ 805,90 de CVU.