A revisão dos indicadores de Energia Natural Afluente para o final do mês de junho apresentou aumento de expectativa em todos os submercados do país na comparação com a projeção da semana passada. De acordo com a nova projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico, as vazões no Sudeste/Centro-Oeste estão acima do que se esperava quando começou junho. Passaram a ser de 95% e de 103% da média de longo termo ante os 90% e 100% da MLT estimados no início do mês. Já no Sul e Nordeste houve melhoria da ENA esperada no final do mês, mas ainda abaixo do que se previa em 1º de junho, estão em 110% e 55% da média histórica quando se esperava 127% e 57% da média histórica para essas regiões.

Com isso, a previsão de nível operativos dos reservatórios para o final do mês apresentou pequenas variações entre a expectativa da semana passada e a que se inicia no sábado. No SE/CO, a projeção é de encerrar o mês com 36,5% ante previsão de 36,6% na semana passada. No Norte é esperado 80,6%, recuo de 0,9 ponto porcentual ao que se esperava. No Sul é onde houve maior incremento, passando de 47,5% para 53,7% está em 24,6% ante os 24,3% da capacidade de armazenamento máximo previstos na semana passada.
O valor do CMO voltou a ficar equacionado em todos os submercados e para todas os níveis de carga na semana operativa que se inicia no sábado, 13 de junho. Na pesada e média está em R$ 385,69/MWh e na leve em R$ 368,21/MWh.
A previsão de carga mensal para junho reverteu a tendência da semana passada de aumento de 0,2% para uma queda de 0,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. A previsão é de demanda de 60.994 MW médios. O grande responsável por esse desempenho continua a ser o SE/CO com projeção de queda de 2,6%. No Sul é esperado recuo de 1,2%. Enquanto isso, no Norte a estimativa é de crescimento de 3,2% e no NE o aumento deverá chegar a 7,9%.
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