A revisão da previsão de afluências para o final de maio foi o principal componente avaliado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico que levou a novo aumento do CMO médio em todos os submercados. De acordo com a revisão 3 do Programa Mensal de Operação, a energia natural afluente prevista caiu em relação ao que se esperava no Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Sul, enquanto no Norte a estimativa ficou estável em 112% da média história na comparação ao projetado na semana passada.

No Sudeste/Centro-Oeste, a previsão é de encerrar o mês com 100% da média de longo termo, queda de dois pontos porcentuais, no Sul recuou de 65% da MLT para 61% e no Nordeste o recuo foi de quatro pontos, para 59% da MLT.
O nível de armazenamento esperado para os reservatórios em maio para o SE/CO agora é de 36% ante a previsão da semana passada que estava em 36,7%. No Sul, a estimativa é de 31,9% ante os 33,2% esperados anteriormente. No Norte, apesar de estabilidade da ENA, a projeção é de 82,2% ante os 82,8% da semana passada. No submercado Nordeste, a prevista é de 26,5%.
O custo marginal de operação médio para a semana operativa que se inicia neste sábado, 23 de maio, voltou a aumentar. O destaque ficou para a elevação na região Norte, 21%, passando de R$ 107,69/MWh para R$ 130,38/MWh. Nesta região, a carga pesada e média para a semana é de R$ 140,79/MWh enquanto a leve ficou em R$ 112,12/MWh. Nos demais submercados, o aumento do CMO médio foi de 6,8%. As cargas pesada e média ficaram a R$ 482,62/MWh e a leve a R$ 453,99/MWh.
Da semana passada para essa a previsão de carga para o encerramento do mês voltou a cair em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo o ONS, a nova projeção é de recuo de 2,3%, ante os 2% previstos anteriormente. No SE/CO, a previsão é de retração na demanda de 5,3% e, no Sul, a queda projetada é de 1,3%. Já no NE é esperado um aumento de 6,6% e, no Norte, de 0,2% na comparação com o mesmo mês de 2014.
O despacho térmico para a semana é de 15.885 MW médios, sendo 13.481 MW médios por ordem de mérito, 1.829 MW médios por garantia energética, 153 MW médios por restrição elétrica e 423 MW médios por inflexibilidade.
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