A termelétrica a carvão Pecém II (CE-360 MW), pertencente a Eneva e E.ON, interrompeu a operação no último dia 13 de abril para a retirada de cinzas acumuladas na caldeira. "No início deste processo, verificou-se uma acumulação acima do normal de cinzas, o que levou a iniciar procedimentos adicionais de manutenção", informou a Eneva em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 24. As avaliações técnicas apontam que a ocorrência foi decorrente, principalmente, por deficiências no sistema de queima de carvão na caldeira.

A usina empreendeu um plano de ação que consiste na remoção das cinzas e no reparo ou substituição dos queimadores da caldeira, a um custo estimado de aproximadamente R$ 2 milhões. "Além destas atividades, estão sendo conduzidas análises da causa do problema para mitigar a possibilidade de nova ocorrência", frisou a companhia no comunicado.

Para minimizar o tempo de paralisação, a parada bienal preventiva da usina prevista para agosto está sendo antecipada para coincidir com a realização dos procedimentos. A conclusão das atividades é estimada para meados de maio próximo.