Seis centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) receberam as licenças ambientais de instalação no Rio Grande do Sul. Com isso, os investidores recebem o aval do órgão ambiental estadual para iniciar as obras. Juntos, os empreendimentos têm potencial de gerar 8,7 MW, o equivalente ao fornecimento de energia elétrica para 25 mil residências.

A entrega das licenças foi feita pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e pela secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, em ato na Casa Branca, sede do Executivo, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na última sexta-feira, 1º de setembro.

Os empreendimentos licenciados são: CGH Mirim, em Santa Bárbara do Sul; CGH Suzana, em Gaurama; CGH Segredinho, em Ipê; CGH Domingos do Prata, em Vista Alegre do Prata; CGH Poersch, em Boa Vista do Buricá; e CGH Sperotto, em Santo Augusto. Os empreendimentos de Santo Augusto, Boa Vista do Buricá e Vista Alegre do Prata fazem parte do programa RS Energias Renováveis da Secretaria de Minas e Energia, lançado há 45 dias.

Essas usinas também integram os 91 projetos viáveis, anunciados em julho, no lançamento do Programa Gaúcho de Incentivo às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Sartori enfatizou que o governo está promovendo desenvolvimento social, de forma sustentável, cuidando do meio ambiente.

“A energia elétrica é essencial para o crescimento de uma comunidade. O licenciamento destes seis empreendimentos é resultado do esforço contínuo das secretarias do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Minas e Energia, que em parceria com o setor, destravaram processos que aguardavam há uma década por licenciamento”, destacou o governador.

O programa tem potencial de investimento de R$ 3 bilhões. Deste valor, R$ 15 milhões serão revertidos para unidades de conservação ambiental. O potencial de energia gerada é de 480 megawatts, quantidade que abastece 1,4 milhão de residências. Portaria da Fepam estabeleceu novas diretrizes e procedimentos técnicos para obtenção da licença ambiental. A fundação adaptou os portes dos empreendimentos e reduziu em até 80% no custo dos processos. De forma antecipada e inédita, o programa das PCHs definiu os pontos possíveis e os que ficarão livres de barramentos.