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Completando 15 anos de atuação no Brasil, a Steag acredita que o panorama de realizações de leilões após um período de represamento de projetos será benéfico para o setor. A empresa, que atua na área de operação e manutenção na geração e transmissão, acredita que o certame vai ser bastante disputado e que vai auxiliar a recolocar o setor no seu ritmo normal. “Talvez a demanda não venha na maneira que o mercado precisa, mas de qualquer forma para todos nós que participamos do mercado é muito bom que ele volte a acontecer”, afirma Juracy Monteiro, CEO da Steag.

De 2014 para cá, a empresa de origem alemã se voltou para projetos de gás e transmissão de energia, entrando de forma mais intensa no mercado de renováveis, com atenção na solar, neste ano de 2017. De acordo com a executiva, os clientes pedem soluções que garantam qualidade, flexibilidade e preço bom, já que, com mercado em crise, os orçamentos enfrentam adequações. Outro aspecto demandado é o da tecnologia, que ela garante já estar inserida nas soluções da empresa.

“Tudo que uma grande empresa como a nossa pode agregar é tecnologia, que hoje já está inserida dentro da prestação de serviço, com smartphones, internet. Já fazemos muita coisa de forma remota ou pela internet”, explica a CEO. A Steag tem um centro de monitoramento no Rio de Janeiro.

A aposta da empresa é no sistema de monitoramento de turbinas eólicas desenvolvido pela própria empresa. Ele faz o acompanhamento através de indicadores de performance. Dados são coletados em conjunto com o cliente e gerados de forma online, o que vai possibilitar a antecipação de problemas como paradas indevidas, perdas de potência ou falhas de manutenção. O sistema pode ser usado em outros equipamentos, como motores, turbinas térmicas e hidrelétricas.

O aquecimento no mercado de transmissão registrado nos leilões de LTs desse ano não foi surpresa para Juracy Monteiro. Segundo ela, a empresa só não se associou a algum parceiro na ocasião por estar dedicada ao mercado de renováveis. Para os próximos certames, a Steag prepara parceria com investidor para atuar como prestadora de serviço em LT no Nordeste.

Para a executiva, embora o Brasil seja o mercado mais importante da América do Sul, outros países da região, como Argentina, Chile, Peru e Colômbia, começam a oferecer oportunidades de mercado. Segundo Monteiro, há a chance de, em 2018, a empresa abrir um escritório na Argentina ou no Chile para incrementar o atendimento.

Sobre o mercado local, ela se mostra animada e ressalta que o país tem atrativos como o crescimento populacional contínuo e áreas geográficas abundantes e um PIB significativo. Para a CEO da Steag, apesar das dificuldades que um investidor externo possa enxergar em um primeiro momento, ele é atrativo. “A nossa empresa vê o Brasil como um país de oportunidades, de investimento no longo prazo”, conclui.