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Voltada principalmente para o desenvolvimento de soluções financeiras para grandes clientes que atuam no Ambiente de Contratação Livre, a comercializadora Máxima Energia iniciou suas atividades nesta semana com planos ambiciosos. A empresa, liderada por ex-executivos do mercado financeiro, tem a meta de transacionar um volume médio entre 200 e 300 MWmédios por mês já no primeiro ano de operação, chegando a um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões nos primeiros 12 meses. Números considerados factíveis diante do potencial de negócios projetado no país.

“O mercado brasileiro está aquecido. Acreditamos que o amadurecimento da comercialização no mercado livre passa pelo aprimoramento de novos instrumentos como gestão de risco de portfólios, algo típico do mercado financeiro. Isso trará robustez e liquidez ao sistema”, avalia o CEO Rafael Bispo. À frente da estruturação da comercializadora, ele traz na bagagem passagens pela área de tesouraria de grandes bancos como um trunfo para implementar no setor elétrico o conceito de “trading house” – um operador de liquidez que atua tomando o risco e ofertando linhas de financiamento.

Bispo explica que os clientes em potencial a serem trabalhados pela Máxima Energia são geradores e grandes consumidores expostos a condições desvantajosas de preço e crédito. Neste caso, a empresa prestará assessoramento com produtos sofisticados e ainda raros no mercado de energia, cujas modalidades passam, por exemplo, por alongamento de contratos. A ideia, neste caso, é a comercializadora financeira assumir defasagens de preços entre o valor contratado e o preço praticado, dando assim a chance de uma melhora no fluxo de caixa das empresas que recorrem à solução.

O CEO afirma que, dentro das linhas de crédito disponibilizadas pela Máxima Energia, há a possibilidade de uso tanto de recursos próprios quanto de funding do mercado financeiro. As condições macroeconômicas, segundo ele, favorecem à captação de recursos de terceiros. “O juro no mercado interno ficou muito baixo, e com isso diversos fundos multimercados estão dispostos a buscar produtos alternativos”, afirma Bispo. A empresa – com capital social de R$ 10 milhões – conta ainda com sistema computacional próprio, moldado para o gerenciamento da gama de serviços ofertados.