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A AES Tietê ainda não definiu se disputará os Leilões de Energia Nova A-4 e A-6 que estão agendados para os dias 18 e 20 de dezembro. Se o fizer, será com o projeto solar que está localizado em terreno próximo à UHE Água Vermelha, o mesmo que estava habilitado e que está previsto para ter 150 MW. Em paralelo, o caminho da empresa para atender a expansão de sua capacidade instalada no estado de São Paulo deve continuar por meio de aquisições.

A empresa alcançou 72% do compromisso obrigatória de expansão da capacidade instalada acertada quando da época de sua formação por meio da privatização de parte das usinas da antiga Cesp.

Em teleconferência com analistas e investidores referentes aos resultados da companhia no terceiro trimestre, a geradora afirmou que a preferência pela fonte solar em leilões deve-se ao fato da perspectiva de rápida implantação de uma  usina. Um exemplo é o Complexo Solar Boa Hora, que terá 91 MWp de capacidade instalada, com previsão de início das obras em dezembro deste ano e operação comercial planejada para novembro de 2018.

“Temos nos concentrado em M&A e avaliando participar no leilão com a solar, temos o projeto de Água Vermelha (…) e a solar porque é possível construir rapidamente. Essa é a visão estratégica da empresa, mas ainda estamos avaliando o leilão, mas temos interesse”, comentou o presidente do Grupo AES Brasil, Julian Nebreda.

A empresa ressaltou durante a apresentação que a meta é a de ter 50% de seu resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) originados de fontes renováveis, o foco de atuação dessas aquisições da empresa. Contudo, a empresa ainda não apontou qual deverá ser esse nível de geração de caixa operacional daqui a três anos. Até porque os dois últimos anos foram diretamente impactados pelo GSF, um índice que ainda não é esperado para 2020.

Aliás, os executivos comentaram acerca da solução para o impasse que o trabalho de negociação para resolver a questão do risco hidrológico e do MRE está em um bom caminho. O diretor-presidente da companhia, Ítalo Freitas, comentou que tanto o lado do governo quanto a indústria estão abertas para chegar aos termos da solução.

Nebreda, concordou mas destacou que ainda na há uma visão definitiva quanto ao processo que está em construção. Para ele, é preciso alterar essas regras, pois o país vive um momento diferente de quando foi instituído o MRE. Atualmente, disse ele, o avanço das renováveis desloca a hídrica e por isso o risco deve ser reavaliado e até compartilhado.